60% desse
texto, reportagem da Revista Exame, março/17, não tem consistência; são pura fantasia, e resulta não só da INOCÊNCIA
da equipe de reportagem, mas provavelmente os repórteres confiaram nas
informações de “técnicos” que além de analfabetos com relação à água (como um
todo) no NE, pode ser matéria paga para
divulgar falsa informação para promover
alguma instituição, ou governos; dizer que
“as cisternas” e as “barragens subterrâneas” contribuem para se dispor de água “de beber” e irrigação de
lavoura no semiárido, com 8 meses de verão, sem chuvas, com 400mm de chuvas ao
ano é MENTIRA CRUA, ou pura ILUSÃO.
Dizer que
o banco mundial, junto com governo BR dispõem de ferramentas para a convivência
com a seca é CRIME inafiançável; acreditar (na
reportagem) que o governo BR vai alocar recursos para restaurar o rio
São Francisco é conversa pra boi dormir;
O termo “elefante
branco”, como forma de inutilidade da transposição não cita as principais
causas: 1) o rio São Francisco será temporário até o ano 2.050; 2) devido o
grande dispêndio de energia que aciona as bombas nas elevatórias de água
entre a tomada de água no RSF para
fazê-la fluir nos canais, fluxo que deveria
ser contínuo com 20m³ por segundo, impõe que durante um mês, 30 dias, não tenha
mais que 86.400 segundos com água, corrente (ou presente no canal), ou seja, o
correspondente a um dia por mês, ou ainda, 86.400 x 20= 1.728.000 m³, por mês,
insuficiente para abastecer uma cidade de 86.400 habitantes; 3) a evaporação de
água no chão do semiárido (sem falar em outras perdas), por conta da baixa
umidade do ar, por conta da alta temperatura e ventos secos é de 6L/m² ao dia;
o canal de cimento é impermeável, porém a água móvel no canal aberto evapora,
no mínimo, 8L/m² ao dia; um canal com 600 km de extensão 10m de largura – 600.000m
X 10 = 6.000.000 m² x 8L/m²= perda por fuga para a atmosfera de 48 milhões de
litros por dia, ou 48.000 m³. A COISA vai começar, porém em menos de um ano
terá fracassado como forma de transportar água do RSF para o sertão, como está
preconizado no projeto fantasia desde 1.883; O volume de água das chuvas de(no mínimo) 400 litros por m², ao ano
no semiárido de 900.000 km² é de 400.000
m³ por km² X 900.000 km² = 3,6 X 1011 m³, POR ANO, é 5 vezes a água do aquífero Guarani que tem
800.000 km² dentro do BR, e acumula, segundo dados oficiais,
5X1010
m³; com 20% dessa água captada da nuvem,
e armazenada em quantidade e qualidade, todos os anos, em todos os lugares do
semiárido, não haveria a seca, ou seja, era suficiente para afogar a maldita
seca nordestina.
Até com
relação á água, o governo e comunidade acadêmica (e imprensa), por inocência,
ignorância, analfabetismo científico produzem um texto semelhante à letra do
samba do crioulo doido: distorção, desinformação, contrainformação, engodo,
balela; ou samba de carnaval; QFDP.
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