Anexo: CD com o texto “Cidade
Racionalizada do Futuro” – A CIDADE que
sobreviveria à guerra nuclear iminente – quem sobreviver, verá;
Ilustríssimo
Senhor Tobias Ferraz, apresentador do Programa TERRAVIVA sustentável;
Em Janeiro do corrente, assistindo o Canal
terraviva, identificamos uma publicidade em que se sugere o envio, a título de
cooperação com essa Instituição de Comunicação, de material relacionado com a
agricultura, notadamente no que se refere á produção de alimentos, de qualquer
região do Brasil.
São fatos notórios que os meios de
comunicação envolvidos com a difusão de informações socioambientais do
Nordeste, destorcem, ora por excesso, ora por carência, mas, sempre por
desinformação, as potencialidades dos recursos naturais do NE, particularmente
no que diz respeito à água doce; a literatura ambiental brasileira difunde nos
3 níveis de escolaridade, de ensino, um verdadeiro disparate de informações
quanto à Ecologia e o Meio Ambiental; as escolas que preparam técnicos em
agronomia, no NE, usam recursos científicos (????) altamente nocivos, estranhos
às necessidades socioambientais;
Açú, o oásis do RN por conta de um rio
temporário – Piranhas/Açu, mas grande parte de minha infância e adolescência
sobrevivi como agricultor e garimpeiro (shelita) em outras áreas(mais secas) do
RN, quando, literalmente, comi o pão (escasso) que o diabo amassou; testemunhei
o patrimônio, terras e gados, de minha família desaparecer por conta de uma
seca que na realidade não é física, mas cultural; dos 8 anos aos 17 anos de
idade fui verdadeiramente operário da seca: no curto período das chuvas ( de 75
a 150 dias) trabalhava na agricultura improdutiva; no verão de 7 a 10 meses
(sem chuvas), por ano, trabalhava em minérios de shelita, ou nas frentes de
emergência para flagelados, ou nas obras que supostamente iriam amenizar a
calamidade da seca – açudagem, canais para desviar a água de rios temporários,
cacimbões, cisternas de alvenaria ou tanques em lajedos; aos 18 anos fui servir
em um batalhão de engenharia e construção que, além de ferrovias (trechos)
e rodovias, trabalhava nas mesmas obras
que EU adolescente havia testemunhado o fracasso como solução para a seca –
açudagem, poços artesianos, cisternas, canais para desvio de rios temporários;
a grande lição de vida nesse meio intelectualmente hostil forjou em mim a
vontade de ENFRENTAR a seca cultural nordestina com o antídoto – Racionalidade;
A partir de 1.970 passamos, com parcos recursos técnicos, mas com grande
conhecimento de causa, a estudar os problemas da água, do solo, da agricultura
no semiárido, mas também pesquisamos a degradação ambiental urbana em muitas
cidades do RN, inclusive Natal, e também na região metropolitana de Recife-PE;
cooperamos com várias ONGs nessas atividades; Na década de 80 participamos de
trabalhos de pesquisa de campo empreendidos sob o patrocínio da SUDENE,
inclusive (a infrutífera erradicação) no polígono da maconha em PE. A partir do
ano 1.990 passamos a registrar, por escrito
e eletronicamente, todo esse
cabedal de conhecimento sobre os problemas, mas particularmente “as soluções”
para os problemas socioambientais do NE. Em 2.005 e 2.006 publicamos o Informativo
“O Veredicto” abordando toda essa problemática, divulgando, via internet, com
embaixadas (em Brasília-DF) de países que na nossa visão necessitam dessa LUZ
para VIVER; Via correios, com vários órgãos (Ministérios, comissões da C. dos
deputados) do Governo Federal, com assembleias legislativas (CE, RN,PB,PE), com
Dioceses (católicas) da BA, PE, PI, RN, CE); com secretarias de meio ambiente –
CE-PE;
Atendendo sugestão PÚBLICA (supracitada) do
canal terraviva, enviamos para Lilian de Souza Munhoz, dessa Instituição de
Comunicação, um CD com 4 textos (e imagens) – Um Projeto de Água para Um
Projeto de Vida – Única transposição de Água de rios que poderia ser feita na
Terra, tendo em vista a concordância com todas as leis da Natureza, uma ideia
compatível geográfica, social, econômica, técnica, política, filosófica, eco
ambiental, com o maior deslocamento (real) de água – 600 m³ por segundo já
planejado em uma transposição de água, com toda tecnologia energética
disponibilizada, para este fim, como parte integrante do MEIO; uma VERDADEIRA
lição técnico-científica para a engenharia Humana; - A Água na Região Nordeste; pela primeira
vez na literatura ambiental brasileira foi feita uma radiografia da água doce
nas 8 sub-regiões do Nordeste, que, além do descomunal volume de água doce
disponível para TODOS os FINS, mostramos, com precisão, o volume de água, por
pessoa/dia, para o abastecimento urbano (diferente da ONU que prever 50 litros
da mesma água doce/dia/pessoa para as descargas no vaso sanitário, bidê, uma
estupidez); e o volume de água necessário (inédito?)para se produzir 1.450
gramas do alimento físico humano, no NE;
Tanque retentor de água subterrânea para agricultura no semiárido, em
TODO Tempo, sem irrigação que, apesar da simplicidade e baixo custo, seria a
redenção para extirpar a seca; O Nordeste Desconhecido do Brasil; mostra com
realismo e exatidão que a região Nordeste ainda não foi descoberta pela
(chamada) civilização humana, ou melhor, foi observada, retratada, conceituada
pelo ângulo da MIOPIA científica, que perdura até hoje nos gibis brasileiros,
inclusive nos programas do canal terraviva;
Considerando a abrangência, o volume científico,
e a divulgação desse Material científico didático no Brasil, podemos afirmar,
com convicção, que o Nordeste ainda não deu certo por conta do analfabetismo
científico, e porque o BRAZIL é dirigido por chantagistas, oportunistas,
corruptos e depravados;
Tudo o
que o homem chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da
vida: é fato que para se produzir um litro de álcool ou de biodiesel, para se
QUEIMAR no motor à combustão, são destruídos de 1.200 a 1.600 litros de água
doce; alimentar o motor à combustão do automóvel com o alimento da gente é
realmente uma estupidez; se a água doce da Terra não é infinita, a produção de
álcool e biodiesel para alimentar o motor do automóvel não é sustentável, não é
renovável; sabe-se, racionalmente, que o motor que queima massa orgânica fóssil
– petróleo, carvão, ou massa orgânica viva, não traz qualquer benefício para a
flora e para a fauna- ao contrário – é uma arma de destruição em massa em
várias linhas de ação; Isto não vai dá certo; é só uma questão de tempo.
Em
Tempo!
Este
material científico é remetido a Vossa Senhoria tendo em vista Mensagem (via
internet) que me foi enviada Por Lilian Munhoz garantindo-me que V.Sa. dirige,
no canal terraviva, o programa terraviva sustentável, e tem interesse em
DIVULGAR o nosso Material, que ela e sua equipe analisou como “bom”;
Gostaríamos
de conhecer a sua opinião, e qual a destinação, aplicação que será dada ao
material;
Quem
conhece o problema, conhece a Solução; é lógico.
Atenciosamente,
Damião
Severino de Medeiros, RESPONSÁVEL, ciente e consciente.
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