quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Seca com água - tempo 7


Anexo: CD gravado com ciência ambiental/2.008.

  

          Excelentíssimo senhor Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército.

 
   Dia 021008 coloquei à disposição da Diretoria da Revista Verde-Oliva, 1/40 do Acervo da FEMeA com literatura ambiental didática/científica inerente à Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste; recentemente, também, remeti material semelhante para a Revista A Defesa Nacional(anexo, em CD) por entender e saber que esses veículos de comunicação do EB chegam periodicamente ao efetivo de oficiais e sargentos em todas as OM do EB.
Tenho a convicção de que as informações abordadas com ênfase, objetividade, autenticidade e realidade nesses textos são imprescindíveis para a sociabilidade e integração do Homem Brasileiro com os bens da Natureza e consequentemente a integridade social e ambiental do País, tendo em vista que a literatura ambiental brasileira copiada da literatura USA é estranha para a vida e o ambiente no Brasil. Precisamos urgentemente nos libertar desse jugo nocivo, vergonhoso e ter uma literatura ambiental própria. Independência ou morte! Agora a frase é séria e responsável.
Dou testemunho: durante 7 anos (1.963 a 1.970) servi(sd/cb) no 3ºBEC (RN/PI) quando participei de várias obras de engenharia que supostamente iriam combater uma seca física que não existe. O planejamento dessas obras ignorava as conseqüentes agressões ao ambiente e à vida, e os benefícios preconizados eram subjetivos; o fechamento da SUDENE trouxe um grande alívio para as Economias do Brasil tendo em vista que 60% dos recursos aplicados no NE por intermédio da SUDENE foram para o enriquecimento ilícito da elite(?) nordestina, e hoje, no NE, grande parte das fortunas financeiras foram coletadas nos ralos da SUDENE( o crime compensa). A fatídica e demoníaca transposição do RSF, da qual o EB participa, é desperdício do dinheiro público, e, se for concluída, será o maior desastre ambiental da América do Sul porque neste estado de penúria, abandono e agressividade o Velho Chico será temporário até o ano 2.050; todos os projetos executados junto ao SF e afluentes, desde FHC, têm uma real finalidade – a morte do(s) rio(s) com o assoreamento, desmatamento, lixo e veneno, crime do qual o EB participa e também é responsável. O inocente não peca, não tem consciência do que faz ou diz, mas a partir da divulgação desta informação científica o Governo e a comunidade científica (?) brasileiros vão, em curto prazo, sentar no banco dos réus. O programa “carro pipa” coordenado pelo EB sob as trevas do MIN é uma insensatez diante da solução para a seca cultural nordestina apresentada em todo o Brasil desde 1.994, neste trabalho científico.
Em 1.958 eu tinha 15 anos de idade e participei, na condição de flagelado, de uma frente de emergência coordenada pelo 1º BEC (Caicó-RN) que naquele ano substituía o DNOCS(antro de corruptos), quando, literalmente, comi o pão que o diabo amassou e bebi o líquido grosso, mal cheiroso com lixo, veneno, excrementos, matéria orgânica, minerais(barro) acumulado nos açudes, ou água salgada das cacimbas cavadas no leito seco e Salinizado dos rios temporários/secos da área. Até os 8  anos de idade assisti o pequeno(e único) patrimônio (em terras e gado herdados) de minha família se esvaecer em nome dessa seca maldita, arquitetada e alimentada por demônios com a finalidade  de manter o nordestino faminto, doente, ignorante, miserável subjugado a esses caprichos; eu mesmo passei muita privação alimentar e de cidadania.
V.Exa. pode ficar certo de que EU busquei todas as formas para convencer o Governo brasileiro, incluindo o EB, a interromper todas essas idéias absurdas, estúpidas, fantasiosas, degradantes com relação ao NE: açudagem, poços tubulares, dessalinizadores, um milhão de cisternas, barragens subterrâneas, Etc. Agora Vossas Excelências foram esclarecidas sobre o que deve ser feito para se extirpar a seca cultural nordestina, que será modelo em toda Terra, uma solução imediata com um custo inferior à milionésima parte dos recursos que foram desperdiçados no NE em 300 anos de irracionalidade, estupidez.

   V. Exa. é a última autoridade brasileira a ter acesso a estas informações; se no Brasil não há “jeito” apela-se para a ONU, ou o BR conserta-se na dor: 1) a reação da Natureza revidando agressões ambientais do envolvimento insustentável, com pragas, doenças, desastres atmosféricos novos, enchentes; 2) o caos econômico mundial; 3) estado de guerra - 3ª e última guerra citada na Bíblia Sagrada (a terra e o céu passarão, mas a Palavra de Deus não passará), tendo o Brasil como palco.

Aguardo retorno dessas informações.



  Com os meus protestos de elevada estima e distinta consideração.


                                                   ____________________________________

                                                   Damião  de Medeiros, responsável.


                                                            

 RIO - Na esteira dos progressos na luta contra o HIV nos últimos anos, com a Aids deixando de ser uma “sentença de morte”, pelo menos no curto prazo, outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) avançam mundo afora, infectando mais e mais pessoas. E, para piorar este cenário, a luta contra velhas conhecidas da Humanidade nesta área, como a sífilis e a gonorreia, enfrenta novos desafios. Na primeira, a escassez global do antibiótico mais usado para seu tratamento, a penicilina benzatina, ajuda a alimentar uma explosão dos casos de sífilis em gestantes e em recém-nascidos — a chamada sífilis congênita, que pode provocar malformações, como a microcefalia, além de cegueira, deficiência mental e até morte — em diversos países, inclusive no Brasil. Já na segunda, são cada vez mais frequentes os relatos de infecções por gonorreia resistente não só aos antigos (e baratos) antibióticos que até pouco tempo atrás conseguiam combater facilmente a doença, como também aos conhecidos como de “último recurso” nas derradeiras tentativas de debelá-la.

A preocupação com esta apelidada “supergonorreia” é tamanha que nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre sua disseminação global. Segundo a instituição, dados de 77 países mostram que entre 2009 e 2014 quase todos (97%) registraram casos em que a Neisseria gonorrhoeae, bactéria causadora da doença, era resistente à ciprofloxacina, antibiótico já da chamada “segunda linha” para infecções no trato urinário que era o tratamento inicial de escolha contra ela. Mas o problema não para por aí: 81% encontraram cepas do micro-organismo que também resistiam à azitromicina, que tomou seu lugar como tratamento de escolha; e assustadores 66% enfrentaram linhagens da bactéria da gonorreia resistentes até aos antibióticos de último recurso, as chamadas cefalosporinas de amplo espectro, inclusive a cefixima oral e a ceftriaxona injetável.
— A bactéria que causa a gonorreia é particularmente esperta — aponta Teodora Wi, médica do Departamento de Reprodução Humana da OMS. — Toda vez que usamos uma nova classe de antibióticos para combater a infecção, a bactéria evolui para resistir a ela. E estes casos podem ser apenas a ponta do iceberg, já que faltam sistemas para diagnosticar e relatar infecções intratáveis nos países de menor renda, onde a gonorreia é mais comum.
https://ogimg.infoglobo.com.br/sociedade/21567792-f7a-3d2/FT1086A/420/xDSTs-no-mundo-e-no-Brasil.jpg.pagespeed.ic._5II0P2klG.jpgDSTs no mundo e no Brasil - Editoria de Arte
E é sob a sombra desta ameaça que especialistas do mundo inteiro se reúnem a partir de amanhã até quarta-feira no Rio de Janeiro no Congresso Mundial de Doenças Sexualmente Transmissíveis e HIV 2017. Segundo o ginecologista e obstetra Mauro Romero Leal Passos, presidente da Sociedade Brasileira de DST e anfitrião do congresso, que acontece pela primeira vez na América do Sul, embora na comunidade médica estas doenças tenham sido uma preocupação constante, o foco no HIV das campanhas de prevenção e a crescente noção entre o público em geral de que a Aids já não é mais um “bicho papão” acabaram abrindo caminho para o aumento dos casos de gonorreia, sífilis e outras DSTs.
— Mas agora as pessoas estão entendendo que não se pode focar numa doença só, que isso é muito pouco — diz. — Veja o exemplo do Brasil. Temos um dos maiores e melhores programas de HIV/Aids do mundo, mas estamos enfrentando uma avalanche de casos de sífilis e, consequentemente, de sífilis congênita. Por isso temos que ter estratégias múltiplas para atuar no comportamento e prevenção de todas as DSTs.
Ainda de acordo com Passos, embora não haja estudos relacionando diretamente os progressos contra o HIV com o aumento nos casos de outras DSTs, o trabalho clínico do dia a dia reforça esta impressão.
— Com as pessoas convivendo de forma menos traumática com o HIV, muitos jovens acham que não vão mais morrer, acabam tendo comportamentos de risco e se contaminam — conta, acrescentando que o estigma em torno das DSTs ainda é um empecilho para seu tratamento, diagnóstico e prevenção. — A saída para isso é falar, discutir, colocar o tema nas escolas. E não só DSTs, mas sexo e sexualidade em geral, abordando assuntos como aborto, homoafetividade e gravidez indesejada, que costumam resultar de uma relação sem proteção, isto é, se a menina pode engravidar, ela também pode se infectar com uma DST.
Diretor geral da Parceria Global para Pesquisa e Desenvolvimento de Antibióticos, organização criada pela OMS e a Iniciativa por Drogas para Doenças Negligenciadas (DNDi) para fomentar estudos em torno de novos medicamentos para doenças que não interessam economicamente à indústria farmacêutica, Manica Ballasegaran concorda:
— É muito importante não nos tornarmos complacentes com os progressos feitos até agora contra as infecções pelo HIV/Aids e que reforcemos as atuais estratégias de controle e prevenção tanto de DSTs quanto do HIV junto a governos, sociedade civil e a comunidade médica.
Outro problema no combate às DSTs é que em um número significativo de casos, principalmente entre mulheres, as infecções são assintomáticas, isto é, não apresentam sintomas ou estes são muito brandos e acabam não sendo percebidos. Assim, sem saber que estão doentes, muitas pessoas não são diagnosticadas e acabam transmitindo as doenças, destaca Helio Magarinos Torres Filho, diretor médico da Richet Medicina e Diagnóstico.
— Por isso, os exames para DSTs devem ser algo de rotina para todas pessoas sexualmente ativas — defende. — Além disso, para as mulheres a consulta periódica com um ginecologista é muito importante, pois só o exame clínico já pode levantar suspeitas a partir de observações como secreções e odor.





Um comentário:

  1. Documento enviado em 2.008 ao Chefe do Centro de comunicação Social do EB. Transcrição de uma publicação importante sobre doenças contagiosas.Vídeo sobre o efeito das chuvas em 2.019 no agreste RN; fotografias promovendo a indústria da seca NE - seca com água.

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