durante o Império, mas prevaleceu o atual símbolo demonstrando que a força do positivismo se sobrepôs ao negativismo que também existia. De fato não há progresso sem ordem, nem ordem sem progresso. Hoje a ciência da economia considera progresso não apenas a produção interna de bens de consumo, serviços, exportação de matéria prima, mas a capacidade do povo em expandir seus valores culturais, intelectuais, conquistando outros povos, que absorvem esses valores por apresentarem involução se comparados aos seus valores importados; isto é bem acentuado no Brasil que é, literalmente, uma cópia cultural dos EEUU, inclusive no tráfico e uso de drogas. Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1.500 já existia a cultura indígena, frágil e inconsistente, não “cultuada” pela cultura medieval portuguesa; depois chegaram os escravos negros africanos cujos valores culturais oscilavam entre a cultural medieval portuguesa e a cultura indígena, sendo parcialmente absorvida pela elite portuguesa exploradora do Brasil. Dessas 3 culturas surgiu a cultura mestiça brasileira que chega ao Século XXI com seus vícios, somadas às mazelas da cultura USA. O índio com sua liberdade irresponsável, inacessível a qualquer valor estranho à sua cultura; o africano exibicionista e moleque; o português explorador potencialmente corrupto, depravado, autoritário. Dessa herança cultural surgiram as duas leis que regem o Brasil: levar vantagem em tudo e aplicar, em qualquer circunstância, o jeitinho brasileiro, que se reflete nos atos da corrupção política, no crime organizado, no tráfico e consumo de drogas, na prostituição, na degeneração da família, “valores” exportados com os craks de futebol, as prostitutas, os homossexuais masculinos, etc, mas certamente com pouco efeito em culturas de 2º e 3° mundos. A cultura é formada de valores que mudam no tempo e no espaço, de acordo com a Razão, que é a projeção intelectual do espírito humano, mas o brasileiro só absorve os maus exemplos.Os economistas afirmam que o Brasil não cresce a mais de 20 anos; a fuga de nossas riquezas cresce a cada dia, sem compensação, prova inconteste de que o problema é cultural. Já não somos uma Nação “positivista”, nacionalista; sem ordem não pode, de fato, haver progresso (sustentável) continuado.
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