Explicando cientificamente.Isto que se vê no fundo de um açude no agreste RN é água tão salgada quanto no Mar; são 2 gramas de sal por litro de água, imprópria para a vida nas terras emersas; à medida que a água vai evaporando, por conta da alta intensidade de luz, o sal vai cobrindo a terra ( que aparece branca na fotografia); ainda se vê algumas plantas verdes, capins, em torno dessa área; por que, se a água é salgada? O açude armazena água proveniente da água DOCE das chuvas; o SAL, cloreto e nitrato de sódio é do CHÃO; quando o açude está cheio a água é doce, devido o grande volume de água, enquanto que o volume de sal é o mesmo; se hoje tem-se 3 gramas de sal por litro de água, com o açude cheio seria um grama de sal para um mil litros de água; toda água que tem contato com o chão tem SAL; toda água da Terra é proveniente de um regime de chuvas de água DOCE, inclusive o primeiro Oceano da Terra foi formado com água doce; como não há água das chuvas (nem do desgelo) de água doce que possa renovar a água dos Oceanos - 97,3% da água da Terra, os Oceanos têm água salgada; o Mar morto, mar interno, dentro do Continente, tem uma densidade de sal tão alta que os corpos flutuam, por que nessa área do Oriente Médio não chove mais que 200mm/ano, e os rios que são abastecidos com o desgelo (de água doce) das montanhas estão secando; Se todos os anos os açudes do semiárido enchessem com água DOCE das chuvas não haveria o SAL, já que as enchentes levariam o sal pelo sangradouro do açude; ENSINAMENTO: para reduzir o teor de sal na água, injeta-se água doce das chuvas no reservatório; no caso dos lençóis subterrâneos, onde todos os poços tubulares têm água salgada, a causa é a mesma: com o desmatamento bestial, com fogo, do NE, a infiltração de água das chuvas foi reduzida de 20% para 3% - as raízes das árvores facilitavam a infiltração de água; o fogo das coivaras , queimadas, fogueiras "endureceu" o terreno, impermeabilizando-o; a chuva diminuiu; a água do lençol foi sendo extraída pelos poços tubulares, sem se renovar, sem reposição - maior teor de sal em menor volume de água; injetando-se água doce das chuvas, abundantemente, pelos poços tubulares (saturando-os com água doce das chuvas captada junto ao poço em lona plastica) a água do lençol vai ter a salinidade reduzida, tornando-se compatível com a a vida animal e vegetal nas terras emersas. Se junto a cada poço tubular (que existe aos milhares) de água salgada no semiárido reservassem uma área de 5 hectares, forradas com lona plástica, no tempo das chuvas, poderia-se captar 50.000m² X 300L= 15 milhões de litros de água com 300mm de chuvas, injetando-a no poço; seria como criar um lençol de água subterrânea com 30cm de espessura, ocupando uma área de 50.000m²; repetindo-se essa operação durante 3 anos (3 invernos) não haveria água salgada subterrânea o NE;
O salitre, sal artificial criado no semiárido NE, destrói as melhores terras agrícolas do seminário - as várzeas dos rios e riachos temporários, e fez com que toda água subterrânea e nos açudes do semiárido seja salgada; significa dizer que há 200 anos não havia salitre, não havia água salgada no semiárido; mas por que somente as várzeas e as calhas dos riachos e rios do semiárido tem salitre? Os rios são as maiores depressões do terreno do semiárido para onde escorre, no tempo das chuvas, todo material das partes altas; as queimadas de madeira - coivaras, fogueiras, queimadas são culturais no NE, e acontece em todas as áreas; a fumaça, fuligem da queima de madeira se expande por toda atmosfera, gerando ácido nítrico HNO³ que a água das chuvas, ou o ar "descendente" deposita em todo o semiárido, MAS como a água da chuva leva toda cinza da madeira queimada para a depressão maior, no caso as várzeas, rios e riachos, somente nessas depressões existe a concentração de cinzas com CLORO suficiente para formar o SALITRE - NaNO³. Esta fotografia mostra um riacho seco forrado de sal, no agreste RN, e vendo-se suas várzeas largas cobertas por uma grama chamada pirrichil, própria das praias salinizadas do NE,e a árvore algaroba, árvore invasiva trazida de desertos ecos, salinizados; nenhuma planta nativa do semiárido nasce nessas várzeas salinizadas, nenhuma lavoura pode ser desenvolvida nessas várzeas, mesmo no tempo das chuvas de água doce; pode-se afirmar, com convicção, que o agropecuarista nordestino, transformou, com FOGO, terras úmidas e férteis (as várzeas) em desertos - escassez de vida; considerando que a vida animal, fauna, é proporcional (massa orgânica animal) á massa vegetal, reino produtor de alimentos, nenhum animal se aventura a viver nesse ambiente hostil; mesmo o gado bovino, que antes se alimentava das vagens da algaroba estão desaparecendo (morrendo), já que essa árvore invasiva - a algaroba deixa de se reproduzir (botar vagens) quando atinge o clímax, ou seja, quando nenhuma outra planta consegue sobreviver debaixo de sua copa (nem mesmo a grama pirrichil); sabe-se, também, que a algaroba, uma leguminosa, contribui para aumentar a salinidade do solo;
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