O fato de o cajueiro ter nascido (e não plantado pelo Homem) em meio as pedras,lajedos, tem benefícios e malefícios; Benefícios: a oferta de chuvas é muito baixa, e com qualquer chuvinha a água escorre no lajedo impermeável infiltrando-se no terreno onde estão as raízes do cajueiro; todo esse terreno é forrado com lajedos, armazenando água nas brechas da pedra; a abundância de pedras faz com que as raízes se infiltre nas brechas da pedras, facilitando a"sustentação da árvore"; na brecha das pedras há solo com matéria orgânica, adubação; à noite a umidade do ar descendente umedece as pedras, beneficiando o cajueiro; malefícios: o verão de Sol intenso aquece demasiadamente a superfície das pedras, aumentando o calor no ambiente em torno do cajueiro; os ventos, criados pela diferença de temperatura entre duas áreas adjacentes, da área fria (potencial) para a área quente (maior potencial T), têm a intensidade e direção modificados ao encontrarem os lajedos de maior temperatura, fazendo com que o corpo do cajueiro seja agredido pelo vendo doidão, seco, que arranca água do corpo da planta, e pode forçar a queda das folhas, e das flores. Na realidade o cajueiro não escolheu nascer nesta local - foi provavelmente uma castanha jogada pelo Homem; mas já que está aqui (há 8, ou10 anos) vai usufruindo dos benefícios e adaptando-se aos malefícios, que são temporários.
Nesta fotografia cajueiros e palmas semi-mortos; O cajueiro, árvore frutífera do Brasil, libera as folhas em determinada época do ano por 2 motivos: a) é natural para a renovação das folhas, próximo à floração, já que as flores são folhas modificadas; b) para reduzir a dependência da água, já que a estação chuvosa do semiárido dura de 60 a 150 dias, mas o ano tem 365 dias; pode-se dizer que os casos "a" e "b" são naturais, mas temos de admitir que sem folhas não há fotossíntese, parte do metabolismo das plantas, e a planta vai ficar em estágio de dormência com o mínimo de circulação de seiva, baixa captação de água e nutrientes do chão; no caso do semiárido de Sol intenso e ventos secos durante o verão de 8 meses, a perda de folhas só agrava a situação; com não há reposição de nutrientes no solo e/ou água por parte do agricultor, e no verão o solo é seco, mesmo que as raízes tivessem disposição (e saúde) para coleta de minerais e água, só iria desperdiçar energia. Ao liberar folhas ou outra parte do seu corpo no chão, as plantas restituem ao solo, o que foi coletado para sua nutrição, inclusive colocando no solo, gases atmosféricos; enquanto isto, é culturalmente comum o agricultor nordestino queimar essas folhas, criado vários problemas ambientais, e reduzindo a vida do solo. Como se pode deduzir, a seca nordestina é criada pelo homem, a fome, e a morte prematura é consequência da seca; A seca, a fome e a morte são alimentadas pela indústria da seca, provavelmente por IGNORAR a vida.
O cajueiro é planta da zona tropical, planta nativa no Brasil; o cajueiro da fotografia está no agreste RN; pelo porte pode-se afirmar com certeza que essa árvore tem mais de 20 anos de idade; todo o ambiente ao seu redor é cinza, seco; era tempo (dezembro) do cajueiro, desta área, está carregado de caju/castanhas, mas seu aspecto é de quem está morrendo; os prováveis motivos de sua decadência seriam: 1) recebeu 150mm de chuvas em 2.012, quando está aclimatado para mais de 500mm/ano de chuvas; 2) a idade de 20 anos pesa muito; Poderia esse cajueiro ter chegado a essa situação se nos seus 20 anos de vida tivesse passado por um ano de 150mm de chuvas? Qual o volume de água doce que essa árvore frutífera necessita para se manter viva, saudável reproduzindo-se? 20 anos é a longevidade de cajueiros no semiárido?
Todas essas indagações inexistem diante da ciência, principalmente quando se atribui todas as causas da decadência do cajueiro à escassez de chuvas. A copa do cajueiro cobre uma área de 30 m² no espaço; os 150 mm = 150L/m² = 150x30=4.500 litros de água das chuvas em 2.012, nessa área; são 5 litros de água, por DIA, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1,825m³ de água, por m³ de massa vegetal, por ANO; Os 4,5m³ de água doce das chuvas que caiu em 2.012 na área coberta pela copa do cajueiro daria para manter mais de 2 metros cúbicos de massa vegetal; o cajueiro (da fotografia) não tem mais que 1m³, quando enfolhado, de massa vegetal; bastava captar e armazenar, racionalmente, sem perda, sem fuga 4m³ de água das chuvas, de 150mm em 2.012, numa área de 3m² para alimentar o cajueiro durante 12 meses do ano; Normalmente o cajueiro no NE deve ser podado com 10 anos de vida para que brotando novos galhos possa continuar vivendo por muitos anos; é também possível rejuvenescer o coqueiro injetando nutrientes na área das raízes, particularmente o nitrogênio; O fato é que esse cajueiro (da fotografia) tem vivido até então sem ajuda por parte do agricultor, mas podemos afirmar que é o primeiro ano (2.012), durante sua vida, que recebeu menos de 240mm de chuvas. O gás atmosférico nitrogênio, principal nutriente das plantas, é trazido para a litosfera, habitat das plantas, pelo relâmpago, e rebocado pelas chuvas; No semiárido não há relâmpago sem chuvas, e normalmente só há relâmpagos (descarga elétrica entre nuvens, ou entre a nuvem e o chão) quando o inverno é pesado - acima de 500mm, o que mostra que há um débito de nitrogênio para as plantas do semiárido. Artificialmente o nitrogênio está presente na amônia, na matéria orgânica decomposta (se enterrada no chão), no estrume curtido (esterqueira). NB; para se produzir 1 kg de soja no Mato Grosso são mais de 9.000 litros de água das chuvas, na época das chuvas, quando racionalmente, cientificamente seriam 400 litros/kg.
Todas essas indagações inexistem diante da ciência, principalmente quando se atribui todas as causas da decadência do cajueiro à escassez de chuvas. A copa do cajueiro cobre uma área de 30 m² no espaço; os 150 mm = 150L/m² = 150x30=4.500 litros de água das chuvas em 2.012, nessa área; são 5 litros de água, por DIA, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1,825m³ de água, por m³ de massa vegetal, por ANO; Os 4,5m³ de água doce das chuvas que caiu em 2.012 na área coberta pela copa do cajueiro daria para manter mais de 2 metros cúbicos de massa vegetal; o cajueiro (da fotografia) não tem mais que 1m³, quando enfolhado, de massa vegetal; bastava captar e armazenar, racionalmente, sem perda, sem fuga 4m³ de água das chuvas, de 150mm em 2.012, numa área de 3m² para alimentar o cajueiro durante 12 meses do ano; Normalmente o cajueiro no NE deve ser podado com 10 anos de vida para que brotando novos galhos possa continuar vivendo por muitos anos; é também possível rejuvenescer o coqueiro injetando nutrientes na área das raízes, particularmente o nitrogênio; O fato é que esse cajueiro (da fotografia) tem vivido até então sem ajuda por parte do agricultor, mas podemos afirmar que é o primeiro ano (2.012), durante sua vida, que recebeu menos de 240mm de chuvas. O gás atmosférico nitrogênio, principal nutriente das plantas, é trazido para a litosfera, habitat das plantas, pelo relâmpago, e rebocado pelas chuvas; No semiárido não há relâmpago sem chuvas, e normalmente só há relâmpagos (descarga elétrica entre nuvens, ou entre a nuvem e o chão) quando o inverno é pesado - acima de 500mm, o que mostra que há um débito de nitrogênio para as plantas do semiárido. Artificialmente o nitrogênio está presente na amônia, na matéria orgânica decomposta (se enterrada no chão), no estrume curtido (esterqueira). NB; para se produzir 1 kg de soja no Mato Grosso são mais de 9.000 litros de água das chuvas, na época das chuvas, quando racionalmente, cientificamente seriam 400 litros/kg.
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