terça-feira, 11 de junho de 2019

498 - BR pouco se cria, mal se copia, tudo se corrompe


Ao planejar a construção da casa o Homem fez uma cisterna para armazenar o lixo-líquido que vem do telhado imundo da casa, quando chove; fez um banheiro com a caixa d`água em cima, tudo igualzinho como se faz no Nordeste há 200 anos; a cisterna para 16m³, o telhado com 60m². 16m³=16.000 litros.  16.000:60= 270 litros de água por m² (270mm de chuvas), aparentemente lógico para o caso do semiárido; mas o ano tem 365 dias; 5 pessoas, nesta casa, necessitam de 5x20= 100 m³ ou 100.000 litros de água, por ano, para o abastecimento urbano; essa conta não fecha; resultado: o homem desapareceu, fugiu da seca, cuja solução dependia de uma operação aritmética na relação da oferta de chuvas e a área de captação de água(e armazenamento).
As tentativas de se captar e se armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano no semiárido, ao  longo de 200 anos, são todas copiadas das áreas desérticas da Terra, principalmente do USA, todas infrutíferas, desperdício de dinheiro público, e de tempo; na fotografia se ver uma dessas ideias, importada na década de 80, aqui construída pelo governo RN na Serra da Formiga, município de Riachuelo; cava-se um buraco no chão (cisterna), forra-se com lona plástica, faz se um teto com armação de ferro, coberta de lona plástica para captar a água das chuvas que escorre (do teto de lona) para dentro da cisterna; Como era de se esperar, com a reduzida área de captação da água, apenas o  teto da cisterna, é impossível que a cisterna enchesse  com volume de chuvas inferior a 1.000L/m², mais uma prova cabal de que o governo e seus técnicos não sabem o que fazem, quando se trata de água; a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo brasileiro.

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