terça-feira, 11 de junho de 2019

499 - tudo para dá certo, mas deu errado

Algodoeiro com um ano de idade, verde, produzindo; O algodão, chamado de ouro branco, foi a maior fonte de renda agrícola do NE, particularmente do RN, derrotado pelo besouro bicudo; causa estranheza este (da fotografia) algodoeiro ter nascido nesta área, depois de 20 anos do seu fim.  A Natureza tem seus mecanismos de se refazer, se restaurar. O famoso algodão mocó do RN produzia durante mais de 10 anos; todos os anos, após a colheita, cortava-se-o, pelo tronco (podar, decotar) para alimentar o gado com as folhas e ramos, em máquinas forrageiras) e ele brotava novamente, mesmo no verão sem chuvas.O algodão desapareceu do RN por causa do besouro BICUDO  nativo do NE, que a partir da manipulação do caroço do algodão por parte de países concorrentes que detém essa tecnologia criou no bicudo (larva) o gosto pela flor do algodão: quer dizer: ao invés de uma guerra comercial, comum entre os países, o país concorrente na produção de algodão do NEBR ofereceu a" pasta" (alimento do gado feito do bagaço do caroço de algodão industrializado) de graça, ou a preço muito baixo e nela, na PASTA, estava a larva do bicudo ávida (preparada) para devorar o algodoeiro do NEBR; o BR usou mais de 20 venenos importados e não conseguiu eliminar a praga de bicudos; o besouro bicudo, um inseto, optou por outros MENUS após a morte do algodoeiro, enquanto que os   cerca de 20 tipos de venenos continuam, desde então, somando-se a dezenas de outros venenos, no AR, em todos os estados da água, em todas as formas de armazenamento de água, no chão; na seiva das plantas, no sangue dos bichos; NB: tem muita gente nessa área do NE adoecendo com modalidades de cânceres, outras morrendo prematuramente (jovens) com doenças estranhas, provavelmente causada pelo uso indiscriminado de VENENOS no algodão, e depois em toda a outra lavoura; TODO VENENO QUE MATA INSETOS MATA TAMBÉM A GENTE - é só uma questão de dose, ou de tempo. 
Árvore nativa do cerrado, no agreste RN, com mais de 15 m de altura, única em um raio de 10 km, um verdadeiro milagre ter escapado do machado, da foice e do fogo nordestino, principalmente por se tratar de uma madeira (angico) excelente para carpintaria, e também para fazer carvão e lenha para o forno das padarias, das olarias.

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