domingo, 4 de agosto de 2019

Triste seca sem razão.

Rompeu-se o Natal 
Porém barra não veio 
O sol bem vermeio 
Nasceu muito além 
Meu Deus, meu Deus 
Na copa da mata 
Buzina a cigarra 
Ninguém vê a barra 
Pois a barra não tem 
Ai, ai, ai, ai 
Estrofe da poesia do poeta Patativa do Assaré exaltando a miséria da seca que obrigou o êxodo NE, no Século XX, para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, porém a maior fuga foi para INCHAR as favelas nas Capitais,  tanto no NE, quanto nas  outras Regiões; o Sul Sudeste e Centro-Oeste já não acolhem o sertanejo nordestino com sua cultura da seca, enquanto as capitais de estados NE e grande  cidades do NE continuam com sua favelas de crimes, tráfico e consumo de drogas, prostituição. O trecho da poesia mostra as experiências do sertanejo, chamado de profetas das chuvas, com relação a barra de nuvens próximo ao dia 25 de dezembro, que informaria se no ano seguinte o inverno, estação chuvosa começaria cedo, ou tarde, ou se seriam bom, ou ruim; bom quando chove além de 800mm, ruim quando chove entre 400 e 600mm, lembrando que semiárido hídrico é onde chove de 300 a 500mm ao ano; inverno bom, ou ruim tem a ver também com a duração do período chuvoso, que no atual semiárido varia de 90 a 150 dias; em 2.019 choveu de janeiro a julho.

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