quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Saber=conhecer=saber

É preciso saber para conhecer, e vice-versa.
Damião Medeiros
DA SEMIARIDEZ Á DESERTIFICAÇÃO – O caminho.
Diferente do que a literatura ambiental em voga tenta justificar, os termos “semiárido” e “deserto”, semiaridez e desertificação NÃO estão diretamente relacionado com a disponibilidade de água, e SIM com o nível de vida animal e vegetal estabelecido: variedades de espécies, porte dos indivíduos, número por área(densidade populacional); existem os semiáridos e desertos naturais, e os artificiais; semiárido é uma área, ou região onde um dos 4 Elementos da Natureza está em desequilíbrio; deserto é quando dois dos Elementos da Natureza estão em desequilíbrio; a Caatinga do sertão NE, por exemplo, é semiárido porque NÃO tem solo de sedimentação (4º elemento da Natureza);
Na caatinga (e sertão) a oferta de chuvas natural foi de 1.200mm a 300mm ao ano, média de 500mm ao ano, fora da classificação de semiárido por escassez de chuvas; mas a partir da década de 70 o índice de chuvas no sertão baixou para média de 300mm, 2 elementos naturais em desequilíbrio – solo e água, com tendência à desertificação. Enquanto isso, o agreste de 50.000 km² que recebia média de 700mm de chuvas foi reduzido para 350mm ao ano, condição atual de semiárido, e consequentemente com tendência á desertificação por conta da destruição do solo, particularmente pela acidez e SALINIDADE.
Tudo de mais ou de menos é prejudicial á vida; o desequilíbrio que causa a a aridez, ou a semiaridez pode ser por excesso, ou escassez; Exemplo: o Saara e o Atacama são desertos secos com pouca, ou nenhuma chuva (água) por muito tempo, e consequentemente não tem solo de sedimentação, a vida é diminuta, que por sua vez desequilibra a LUZ SOLAR incidente e refletida (alta temperatura) e os elementos da Atmosfera( ventos, por exemplo; baixa umidade do ar); A ANTÁRTIDA é um deserto de pouca vida por causa do excesso de água no estado sólido; consequentemente não há SOLO de sedimentação para gerar vida, MAS também estão em desequilíbrio ambiental: luz solar incidente e refletida, umidade do ar.
ANTÁRTIDA E SAARA.
Antártida
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Foto da Antártida
Introdução
Este continente de 14 milhões de Km2 rodeia o Polo Sul e é cercado pelo Oceano Antártico, que fica entre o Oceano Pacífico e o Atlântico. Devido ao frio intenso com ventos violentos, esta região, permanentemente coberta pelo gelo, possui condições desfavoráveis para quase todo meio de vida, porém, vivem ali os pinguins, que procuram seu alimento no mar, focas e também um grande número de baleias.
O nível de vida animal na Antártida em variedades de espécies, densidade populacional é milhares de vezes menores do que na caatinga do sertão NE.
O nível de vida vegetal na Antártida é praticamente NULO.
Note Bem: 1) Os oceanos e mares cobrem 71% da superfície da Terra; as terras emersas (fora dos Oceano) tem um nível de vida animal igual à vida animal nos Oceanos, PORÉM o nível de vida VEGETAL nas terras emersas é 10 milhões de vezes maior do que nos Oceanos, PORQUE: nos Oceanos faltam SOLO e LUZ solar adequados á vida;
2) se considerarmos que TUDO o que o reino animal COME vem do reino vegetal, TODOS os animais dos Oceanos dependem da VIDA vegetal nas terras emersas;
3)Nas terras emersas o nível de vida animal é proporcional ao nível de vida vegetal;
4) A fauna e a flora escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.
5) para se determinar o desequilíbrio de um Elemento da Natureza, em um lugar observado, é preciso conhecer-se o nível de vida estabelecido; o Homem artificial transformou áreas úmidas e férteis em semiáridos, e semiáridos em desertos, pelo USO, consumo dos bens da Natureza; para reverter a situação basta inverter os processos de destruição, ou seja, TRANSFORMAR, utilizar.

Deserto do Saara no Maciço de Tadrart Acacus, na Líbia.
Bioma
Deserto
Largura
1 800 km
Comprimento
4 800 km
Área
9 400 000 km²
Países
11 países[Expandir]
Parte da África
Rios
Rio Nilo
Ponto mais alto 3 445 metros (Emi Koussi)

O clima da região que compreende hoje o Saara sofreu enormes variações, indo várias vezes do seco ao húmido durante os últimos cem mil anos chegando a mais de 50 graus e muito seco a 1 hora da tarde onde chega 53 graus celsius. Durante a última Era do Gelo, o Saara era maior do que é hoje, estendendo para o sul além de seus limites atuais. O fim da idade de gelo trouxe épocas melhores ao Saara no período compreendido entre aproximadamente 8 000 a.C. a 6 000 a.C., isto devido a área de baixa pressão que acompanhou o desmoronar do manto de gelo ao norte.
Quando a Era do Gelo se foi, a parte norte do Saara secou. Entretanto, não muito tempo depois, monções trouxeram chuva ao Saara, neutralizando a tendência de desertificação do Saara na parte sul.
Sabe-se que ar sobre o planeta Terra move-se por convecção de forma a redistribuir a energia pelo planeta, e ascensões de ar, puxando no ar úmido do oceano, causam geralmente chuvas em determinadas regiões. Paradoxalmente, o Saara estava mais úmido quando recebeu mais insolação no verão. Por sua vez, todas as mudanças na insolação são causadas por mudanças na geofísica da Terra.
Ao redor de 2 500 a.EC, as monções recuaram para o sul onde está hoje, que conduziram a desertificação do Saara. O deserto está atualmente árido na forma que o conhecemos hoje há aproximadamente 13.000 anos. Estas circunstâncias são responsáveis para o que foi chamado de Teoria da Bomba do Saara.
O Saara é conhecido por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que vem do nordeste, prevalece e pode por várias vezes fazer com que a areia dê forma a "furacões". As precipitações, muito raras mas não desconhecidas, acontecem ocasionalmente nas zonas de beira-mar ao norte e ao sul, e o deserto recebe aproximadamente 25 cm de chuva em um ano. As chuvas acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após os longos períodos secos, que podem durar anos.
Em 18 de fevereiro de 1979, nevou em vários lugares no sul da Argélia, incluindo uma tempestade de neve de 30 minutos que parou o tráfego em Ghardaia, e foi relatado como sendo "pela primeira vez na memória viva".[13] A neve desapareceu dentro de horas.[14] No entanto, várias cadeias montanhosas recebem neve regularmente. Um exemplo são as montanhas Tibesti, que recebem neve nos picos de mais de 2 500 metros uma vez a cada sete anos, em média.
Em 18 de janeiro de 2012 nevou em vários lugares no oeste da Argélia. Ventos fortes sopraram a neve em estradas e edifícios na província de Béchar.
Fauna.
Caravana de mercadores viajando pela porção nigerina do deserto do Saara, a qual é composta em grande parte pelo Ténéré
Dromedários e cabras são os animais predominantes no Saara. Por causa das suas habilidades de sobrevivência, da resistência e da velocidade, o dromedário é o animal favorito dos nômades. O Leiurus quinquestriatus é um tipo de escorpião do Saara que pode alcançar 10 cm. Ele possui agitoxina e cilatoxina, que são venenos tóxicos. O varano (família varanidae) é um tipo de lagarto que se encontra facilmente. Cerastes é um tipo de cobra que tem em média 50 cm no comprimento que tem proeminências que lembram um par de chifres. Muito ativa à noite, encontra-se geralmente enterrada na areia com somente seus olhos visíveis. As mordidas destas cobras são dolorosas, mas raramente fatais. Há também o feneco, um onívoro. Há o Dassie, cujo primeiro fóssil encontrado remonta a 40 milhões de ano atrás. O adax é um grande antílope branco, e é hoje uma espécie ameaçada. Muito adaptado ao deserto, pode sobreviver por até um ano sem água. A chita do Saara vive no Níger, no Mali e no Chade.
Desertos de SAL
Deserto de Sal.
lista seguida indica alguns dos maiores desertos de sal do mundo:
• Salar de Uyuni (Bolívia, 10582 km2);[2]
• Salinas Grandes (Argentina, 6000 km2);
• Chott el Jeridd (Tunísia, 5000 km2);
• Pan de Etosha (Namíbia, 4800 km2)[3];
• Salar de Atacama (Chile, 3000 km2);
• Salar de Coipasa (Bolívia, 2218 km2);
• Salar de Arizaro (Argentina, 1860 km2);
• Lago Tuz (Turquia, 1600 km2);
• Salar del Hombre Muerto (Argentina, 660 km2);
• Salar de Pipanaco (Argentina, 600 km2);
• Salar de Antofalla (Argentina, 500 km2);
• Salar de Empexa (Bolívia, 483 km2);
• Bonneville Salt Flats (Estados Unidos, 410 km2).
Ver as diversas fotografias relacionadas com os desertos – Antártida, Saara, Atacama, e com o semiárido NE.
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