domingo, 25 de outubro de 2020

A água não é tudo, porém é mais de 60%

 





INTERVIR POSITIVAMENTE, ciente e consciente no CICLO da Água, multiplicando a disponibilização de água doce no RGN a partir da multiplicação da massa vegetal com os recursos naturais e elementos do clima nos valores atuais, e, ao multiplicar e conservar a massa vegetal em um determinado valor, propiciar naturalmente a melhoria do CLIMA. Estamos focalizando os tabuleiros de areia e as dunas de areia na zona da mata RN e junto ao Mar;  Tempo 1.

Ver fotos: 1) tabuleiro; 2) dunas de areia; 3 e 4) Tanque.

Vendo-se essas duas situações de terreno no RN pode-se afirmar com convicção que as dunas são desertos de pouca vida, e os tabuleiros de areia são semiáridos de pouca vida, apesar de as duas áreas receberem o maior volume de chuvas do RGN, com umidade média do AR acima de 70%;  é semiárido porque o terreno de areia densa (camada com dezenas de metros de espessura) não tem nutrientes minerais; drena toda água das chuvas para o lençol profundo além do alcance das raízes das plantas, e assim não tem água corrente (nem erosão pluvial) na superfície, nem “empoça” água; a Tecnologia inédita proposta é o Tanque Retentor de água subterrânea e  de nutrientes minerais, retendo a 3m da superfície, ao alcance das raízes das árvores, a água doce e os nutrientes minerais para criar e manter uma massa vegetal de 0,50m³ por m², dezenas de vezes a massa vegetal natural, FUNDAMENTAL para a melhoria do clima, dado o compromisso das PLANTAS com as variáveis atmosféricas, a ponto de se considerar o Reino Vegetal o quinto Elemento da Natureza

 

 

 

 

 Tempo 2 - Executar o Projeto “Tanque Retentor de água subterrânea e nutrientes minerais para criar e manter uma cobertura vegetal nas dunas de areia e nos tabuleiros de areia no RGN, o que significa multiplicar a vida e multiplicar a água doce para o abastecimento urbano da Grande Natal; a ausência, ou escassez de vida vegetal nas dunas implica na ausência, ou escassez de vida animal, fauna; isto é, o nível de   cobertura vegetal é proporcional ao nível de vida animal; a multiplicação de água nessa área do RN se dá por duas linhas: 1) multiplicação da cobertura vegetal, dado o seu comprometimento com a presença de água DOCE e chuvas nas terras emersas, com obras de engenharia adequadas, condicionadas para isso – TANQUE Retentor de água subterrânea e nutrientes minerais; 2) Projeto de captação e armazenamento de água; na postagem anterior mostramos a área de tabuleiros de areia no RN, mostramos uma área de duna desprovida de vegetação, e o TANQUE que seria a obra de engenharia para atender os requisitos: multiplicar a vida para multiplicar a água doce disponibilizada, com: 1) criar uma cobertura vegetal permanente de 0,50m³ por m² nas dunas NUAS, e nos tabuleiros PELADOS é criar vida e água – fonte de alimentos – tudo o que a gente come vem do Reino Vegetal;  criar uma flora é criar condições de proteção total do terreno contra a erosão, contra os ventos (estabilidade); criar massa vegetal onde nunca existiu é condicionamento total do clima – aumento da umidade do ar, redução da evaporação de água; suprimento de gás carbônico da respiração aeróbia; sequestro dos derivados de carbono da poluição atmosférica; redução da temperatura ambiente; aumentar (com a cobertura vegetal) a capacidade de drenagem da água no terreno, e aumentar o volume de água armazenada – no chão e no corpo da massa vegetal.

Reproduziremos um quadro sobre “tabuleiro”; uma duna com plantas;  O Tanque mais adequado.

 

 

 

 Tempo 3. INERVIR positivo no Ciclo da água para multiplicar a disponibilidade da água doce e multiplicar permanentemente a vida por 5, utilizando os recursos naturais nos valores atuais.

Melhorar o ambiente multiplicando a vida na área em número, espécies e massa; criar condições de clima favorável para o Homem no  RGN, principalmente ao multiplicar a disponibilidade de água por 5; dos cerca de 3.500 km² da Grande Natal (14 cidades municípios) +, 1.500km² são de tabuleiros e dunas de areia na zona da mata RN e próximo ao mar; metade dessa área, cerca de 700 km² estão ocupados por urbanização; desses 700 km² fora da área urbana 500 km2 são de tabuleiros de areia que se estende na direção SUL até à divisa com PB, na direção norte até Ceará Mirim, e na direção Oeste até o Agreste RN. Esse tabuleiro já foi plantio de cana-de-açúcar na direção de Ceará Mirim, foi plantio de lavoura de subsistência na direção de PB e na direção do agreste; o terreno arenoso, profundo é facilmente drenado por toda água das chuvas ( não há água corrente, não há água empoçada) precipitadas, e assim tem poucos nutrientes minerais (em variedade e porcentagem),que para a LIMITADA  tecnologia em VOGA, inviabiliza o tabuleiro como área para agricultura e/ou pastagem do gado; são áreas desocupadas, que pela reduzida massa orgânica natural  é considerada INÚTIL; para a comunidade acadêmica e governo RN é IMPOSSÍVEL fazer as dunas de areia e os tabuleiros produzirem VIDA; Vamos multiplicar por 5 a vida nas dunas e nos tabuleiros; metade das dunas são nuas, sem vegetação, enquanto a outra metade tem 0,01m³ de massa vegetal por m², enquanto a fauna é praticamente inexistente; a massa vegetal natural dos tabuleiros é de 0,10m³ por m², enquanto que na mesma zona da mata RN as terras de argila tem massa vegetal de 0,8m³ por m³; o que vamos fazer para multiplicar a vida para 0,5m³ por m² nos tabuleiros e nas dunas é transferir o solo fértil dos  morros de massapê, e melhorando,  para preencher o TANQUE Retentor de água subterrânea e de nutrientes minerais; para as dunas planas e tabuleiros (planos) o TANQUE em foco se encaixa bem, mas para as dunas onduladas, acidentadas, o TANQUE é um PINO feito com anéis de manilhas de cimento “enterrado” 3m na duna, com um metro fora do terreno (para evitar aterramento da planta pela erosão eólica.

Ver manilha de cimento; morro de massapê; e dunas.

 

 

 

Tempo 4 – intervenção no Ciclo da Água a partir da criação de vida parece o inverso da ciência exata da Natureza, quando primeiro vem a multiplicação da água; na realidade, no caso do RN, a água existe abundantemente, só que o USO,  GASTO, CONSUMO, Contaminação da água reduziu a oferta de chuvas e a disponibilidade de água doce potável no RN; USAR é diferente de UTILIZAR; Utilizar é tornar útil, transformar  racionalmente a água; esse é o fator de multiplicação; Os Elementos da Natureza são 4: 1) energia luminosa e calorífica do Sol, há 3,6 bilhões de anos; 2) Atmosfera com água no estado gasoso e 12 gases (sendo 8 gases nobres) que compõem 96% dos corpos de animais e vegetais, há 3,5 bilhões de anos; 3) Solo orgânico mineral, há 3 bilhões de anos; 4) água no estado líquido, chuvas, há 2,5 bilhões de anos; os elementos da Natureza são interdependentes, e  agindo juntos, simultaneamente, estabeleceram muitas variáveis atmosféricas, também interdependentes; agindo em um elemento, ou em variáveis atmosféricas, a ação se reflete, em médio, ou curto prazo nas outras variáveis, que por sua vez interfere, em longo prazo, nos Elementos da Natureza; a chuva é o único processo de suprimento da água na Terra; a água no estado líquido, um dos 4 elementos da Natureza é um CICLO com vários ELOS, e alguns elos são variáveis atmosféricas. Estamos intervindo no ciclo da água a partir da ação multiplicadora por adequação  de leis naturais; por outro lado sabemos que o comprometimento da cobertura vegetal, flora, Reino vegetal, é de tal magnitude que o reino vegetal é o quinto elemento da Natureza. Sabemos que apesar de lógica, ciência exata da Natureza, nossa ideia em multiplicar a água DOCE  disponibilizada no RN é estranha na literatura ambiental mundial, e para os brasileiros parece FEITIÇARIA. Mas a Informação, ou não informação é uma questão de vida ou morte para o RN, e pode servir de exemplo para todo o Planeta Terra. Mostramos o Tanque Retentor de água subterrânea e de nutrientes minerais  que CRIA, disponibiliza definitivamente SOLO, NUTRIENTES minerais e água doce ao alcance das  PLANTAS, onde a Natureza não havia disponibilizado há milhões de anos, embora estivessem presentes no ambiente; É tecnologia a serviço da Vida. As dúvidas quanto à funcionalidade do Tanque são muitas; 1) quanto ao volume de água introduzida inicialmente no tanque; 2) quanto as dimensões do Tanque; 3)quanto a variedade de nutrientes minerais; sugerimos um tanque de 12.000 litros, um buraco escavado no chão com uma camisa impermeabilizante de plástico ou de manta PVC para uma planta que atinge a condição de árvore, com mais de 5m de altura com 10 anos de vida (adulta) de porte médio  e tem 1m³ de massa vegetal (caule, ramos, folhas raízes): quanto de água essa árvore precisa?  Pesquisas indicam que são, em média, 5 litros de água DOCE por m³ de massa vegetal ao dia, variando do dia para noite, de estação para estação, com 2.000 litros de água por ano, mais de 3 vezes o volume de água no corpo da árvore adulta, desde que controlemos a evaporação de água no solo de uma área igual aquela coberta pela copa da árvore (raízes sob o/e no tronco) adulta, já é outra tecnologia envolvida;  embora essa planta armazene 65% de água no corpo, ou seja, 650 litros na árvore de 1m³ de massa vegetal, a coleta de água do chão(pelas raízes), transpiração e respiração de todo o corpo, depende da temperatura ambiental, dos ventos, da umidade do ar, da altitude do relevo, da intensidade de luz solar da espécie de árvore, e a água movimentada pode ser maior que 20 litros(expelida e reposta) por dia: no ar, no chão (elos da água); b) normalmente o chão onde a árvore está plantada só está molhado, úmido, durante o período chuvoso, porém no TANQUE existe água armazenada (no fundo) para manter a umidade na superfície (do tanque) por centenas de dias, desde que a evaporação de água  do solo (junto ao tronco da árvore) seja controlada. Demos apenas uma base, resultado de pesquisa em oficinas e estufas, e vai depender de pesquisa experimental em cada caso, dependendo do lugar, região, do clima, da disponibilidade de chuvas; vamos nos deter na ideia de multiplicar a vida nos tabuleiros de areia e dunas de areia do RN, com TANQUES, como forma de aumentar a disponibilidade de água doce em Natal-RN; outra dúvida que certamente surge: como se comportam as raízes de uma árvore dentro do TANQUE com camisa de plástico? As raízes vão furar a camisa de plástico? E no PINO de manilhas das dunas? Para dar essa resposta vamos mostrar, com fotos, o resultado de oficinas, tanques e estufas, para o comportamento das raízes das plantas limitadas por um invólucro ( dentro de um depósito de plástico).

 

 

 

Tempo 5. Vamos mostrar neste TEXTO como multiplicar por 5 a  disponibilidade de água DOCE no RN, com tecnologia simples, de baixo custo, de fácil construção, e ainda, utilizando os recursos naturais nos valores atuais; inicialmente na zona da mata e litoral RN aonde estar a maior densidade demográfica do RN, já com racionamento de água na zona Norte de Natal, Capital do RN; para que possamos multiplicar por 5 a água DOCE, e considerando-se quer a oferta de chuvas nessa área foi reduzida de 2.000mm ao ano para 800L/m² ao ano, temos duas linhas: a) criar uma cobertura vegetal em 500 km² de tabuleiros de areia e dunas de areia em torno de Natal, como forma de multiplicar a captação e armazenamento da água dos 800mm de chuvas; e criar condições de melhoramento do clima em todos os sentidos: 1) fornecimento (pela cobertura vegetal) de oxigênio da respiração aeróbia; 2)sequestro (pela cobertura vegetal) da poluição atmosférica da cidade; 3) redução da temperatura ambiental; 4) aumento da umidade do ar; 5) controle dos ventos; 6) instabilidade das dunas (sujeitas á erosão eólica), e dos tabuleiros de areia; 7) manutenção da umidade do chão das dunas e tabuleiros; 8) controle da evaporação de água do chão e dos corpos de vegetais e de animais; 9) criar atrativos para a formação de nuvens; 10) criar atrativo para as chuvas convectivas.

500 km², 800.000 m³ de água das chuvas por km²= ao ano = 400.000.000m³, ou seja, todos os anos cria-se uma lâmina de água de 80cm de espessura dentro das dunas e tabuleiros que soma 500 km²; essas dunas e tabuleiros estão desde á cota ZERO (ao nível do Mar) até   á cota 20, em média; o terreno arenoso é de fácil absorção de água das chuvas, porém a fuga de água subterrânea é facilitada pela força de gravidade (no interior do terreno) para as depressões do terreno, no caso as lagoas (são 105 lagoas nessa área de 3.500 km²) e para a maior depressão, no caso, o Mar. A cobertura vegetal criada, de 0,50m³ de massa por m² armazena em seu corpo 325 litros por m², ou 325.000 m³ de água por km², que participam do Ciclo da água.

b) captar água diretamente das nuvens e armazenar essa água tal qual vem das nuvens; a água para o abastecimento de uma população de 1.000.000 de habitantes, 20m³ de água por pessoa ao ano, são

20.000.000m³ de água por ano; a área para captação dessa água é de 20.000.000 m³ : 800.000 m³ por km²= 25 km² de área de captação dessa água, por ano, mais 5km² para a construção dos depósitos de armazenamento de água; quer dizer: dos 500 km2 de dunas e tabuleiros, citados, apenas 30 km² serão utilizados para captação e armazenamento de água pelo PROJETO 2, lembrando que nessa área de captação e armazenamento de água não tem massa vegetal, mas terá ao redor do Projeto; essa captação e armazenamento de água das chuvas pode ser feita na areia da praia, área  que não está incluída nos 500 km² de dunas e tabuleiros, mas que o RN tem 399 km de litoral lembrando que a praia é para o lazer das pessoas, enquanto que a área do PROJETO tem de ficar longe da área urbana.

Vamos mostrar fotos de maquetes do projeto de captação e armazenamento de água, e também de   projetos em dimensões reais; para facilitar a transposição de água entre a área do Projeto e Natal seriam 5 projetos de 6 km² cada um, próximos a Natal; Convém lembrar, ainda, que dos 400 milhões de metros cúbicos de água das chuvas, por ano, nos 500 km² de dunas e tabuleiros disponíveis para o PROJETO, apenas 20 milhões de metros cúbicos são para abastecer Natal de 1.000.000 km²; poder-se-ia captar e armazenar, nessa área, água para abastecer  todo RN; e AINDA: o projeto de captação e armazenamento de água pode ser executado em qualquer lugar do semiárido: na caatinga, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs das serras.

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