Evidências científicas
do fim da água doce.
1)Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de
água salgada nos oceanos e mares – uma não sobrevive no ambiente da outra;
2) o Homem é um ser vivo de água doce limpa; bebemos, comemos
e respiramos água doce e para ISTO cada
Ser Humano necessita, em média, de 2.000 litros de água doce por dia;
3) toda água da Terra veio, ou vem de um regime de chuvas;
4) a chuva é o único processo de suprimento da água doce no
Brasil – nos rios, nos lagos, nos lençóis subterrâneos, na atmosfera;
5) fora dos Oceanos e Mares onde tiver água salgada a vida
animal e vegetal não tem vez – é o caso de
metade do Nordeste Brasileiro quando a oferta média de chuvas baixou de
700mm para 350mm ao ano, nos últimos 50 anos, reduzindo o armazenamento de
água, SALGANDO-A, ou secando os reservatórios de superfície livre, e os lençóis
subterrâneos de água;
6) o SAL é da terra, do chão; toda água armazenada no chão
(açudes, lagoas, lençóis subterrâneos) tem sal; quanto maior o volume de água
das chuvas armazenada, menor o teor de SAL; Para que a água não tenha SAL
capta-se e armazena-se a água das chuvas sem contato com o chão, com a
litosfera.
Reproduzimos esses dados CIENTÍFICOS sobre a água na Terra
para justificar a “evidência do fim da
água DOCE” em Natal-RN, a partir de fatos concretos, atuais, que muda o conceito de que
Natal seria uma das 4 regiões metropolitanas do Nordeste Brasileiro que não
tinha problema no abastecimento de água – Natal, Teresina, Salvador e São Luiz,
com ressalvas: Teresina e São Luiz porque estão no Nordeste
Amazônico com grande oferta de chuvas e rios perenes; Salvador por estar no
litoral contíguo à ponta da zona da mata nordestina mais larga e extensa, onde
a oferta de chuvas foi maior que 2.000mm ao ano, e apesar da redução, ainda é
maior que 1.500mm de chuvas ao ano; Natal-RN, onde a oferta de chuvas foi maior
que 2.000mm, reduzida para média de 800mm ao ano, mas tem um grande “trunfo”
para a eficiência na captação e armazenamento da água – as dunas de areia que
absorvem toda água das chuvas, e capazes
de armazenar, guardar (como uma esponja) grande parte da água drenada,
absorvida. Por causa dos mais de 2.000mm
de chuvas ao ano, e com as dunas de areia, foi criado um aquífero de água doce
descomunal na zona da mata RN, que sob
pressão o grande volume de água aflorou nas depressões do terreno, criando
cerca de 100 lagoas de água doce que nunca secam, em uma área de 3.000 km²,
aonde estão 14 municípios do RN onde jamais se falou em seca, ou racionamento
de água; por conta da ocupação agressiva, degradante, o volume de chuvas baixou
para média de 800mm ao ano, a maior
parte de dunas de areia foram desmanchadas e o espaço ocupados por ruas,
edificações, asfalto, calçamento impermeáveis, fazendo com que 50% da água das
chuvas precipitadas nessa área urbana escorra imediatamente para o Oceano, e a
parte da água que fica retida na areia (que resta) das dunas é totalmente
contaminada com materiais e substâncias estranhas á Natureza; E muito pior: as
lagoas estão recebendo menos água (das chuvas) do que o volume que é retirado
para o abastecimento urbano, irrigação de lavoura, perda
por evaporação, e outras fugas que surgiram com a degradação do
ambiente; as lagoas não só estão secando assustadoramente, como também a água
está ficando salgada, como é o caso da
Lagoa de Extremoz que focalizaremos com imagens e comentários.
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