domingo, 18 de outubro de 2020

O fim do Homem Velho tem o aval de Deus e de Mãe-natureza.

 


Sua Excelência a Água DOCE das Chuvas.

Sem a água DOCE  das chuvas não existe agricultura, não existe o agricultor.

Todo processo de irrigação criado pelo homem gera degradação ambiental, não tem futuro.

 

 

 

 

A Água na Vida da vida de água.

 

 

     A água é uma substância formada pela molécula da união de valência de dois gases – hidrogênio (H) e oxigênio (O), elementos químicos criados há 4,6 bilhões de anos, com a explosão do “Big Band” que redundou na expansão do Universo constituído de galáxias, planetas, corpos siderais. A água da chuva – água no estado líquido foi criada em cima da terra, há 2,5 bilhões de anos quando a temperatura na altitude de até 12 km, onde seria formada a troposfera, era menor que 100ºC.

 

O átomo do elemento químico oxigênio tem 8 elétrons sendo 6  na última eletrosfera “L” e deseja receber 2 elétrons de outro elemento químico, unindo-se para formar uma nova substância; o átomo de hidrogênio tem apenas um elétron e, para unir-se ao oxigênio tem de ser 2 átomos de hidrogênio para formar a água H2O, pela união de valência (eletrônica).                                                                                                                                      O átomo pode ser energizado por fontes de energia externa que forçam a ligação de valência entre dois átomos do mesmo elemento químico. A principal fonte de energia da Terra é a energia luminosa e calorífica do Sol que muda o comportamento dos elétrons dentro dos átomos, forçando a ligação de valência, formando novos corpos, novas substâncias, novos materiais;

 

.   Como aconteceu com os 90 elementos químicos naturais os gases “O” e “H” da água foram expelidos das entranhas da Terra por força das atividades vulcânicas para formarem água no estado gasoso na Atmosfera;

 

As atividades vulcânicas há 3,5 bilhões de anos tinham pressão suficiente para expelir material em todas as direções fazendo com que a Terra de  então fosse uma bola de fogo expelindo gases e minerais incandescentes em todas as direções de modo que essa massa de gases e minerais tivesse um diâmetro não inferior a 100.000km, e assim a luz do Sol não chegava à Terra por conta da densa nuvem cósmica em torno dessa massa disforme.

 

 

 A temperatura no centro da futura Terra chegava a 10.000ºK e na periferia, parte mais externa, a temperatura chegava a 2.000ºK; com os movimentos da Terra, entre os quais o de translação e o de rotação o material sólido, disperso, foi atraído para o centro  e o diâmetro desse corpo foi reduzido para 12.000km, mas a água em forma de vapor e os gases permaneceram no espaço sideral em uma camada de 1.000km de espessura.

 

 

Há 2,5 bilhões de anos, e de acordo com Gn 1,7, toda água da Terra era em forma de vapor, uma camada com 1.000km de espessura em torno da Terra, com temperatura de 300ºC no chão e por isso a maior densidade de água, no estado gasoso, estava no espaço sideral mais afastado da litosfera, além dos 12km de altitude.

 

 A rugosidade da Terra, constituída pelo relevo, e a velocidade de rotação de 1.666km por hora criou o deslocamento do Ar onde se formaria a atmosfera, ou seja, criou o vento – ar em movimento horizontal.

 

 A atmosfera com 12 gases e água em forma de vapor é muito dinâmica e tem 3 movimentos – ascendente da litosfera e hidrosfera para o espaço sideral; descendente do espaço sideral para a litosfera e hidrosfera;e o vento que circula em torno da Terra onde a temperatura  for de 5ºC a 80ºC; o ar ascendente é aquecido na litosfera e sobe para o espaço sideral levando água em forma de vapor da litosfera e hidrosfera para suprir a água no Ar, mas também para formar nuvens onde a temperatura for de +5ºC até - 5ºC – água condensada;

 

 

O ar frio desce do espaço sideral para a litosfera e hidrosfera, trazendo água ou absorvendo água, dependendo da umidade do Ar e umidade no chão. O vento é criado pela diferença de temperatura entre duas áreas adjacentes, da área fria para a área quente, normalmente  dos Pólos para os  trópicos e dos trópicos para a linha do Equador, lembrando que o movimento da Terra é menor nos pólos, ou seja, há menor deslocamento de Ar.

 Os 3 movimentos do Ar Atmosférico podem trazer ou tirar água do ambiente por onde circula, dependendo da umidade do Ar com relação à umidade no ambiente.O Ar atmosférico aumenta ou diminui a umidade no solo e nos corpos vivos.

Existem também movimentos particulares do Ar, em cada lugar da Terra, devido aos elementos locais. Para se estudar o clima com base na circulação do Ar Atmosférico só interessa o espaço atmosférico chamado troposfera que tem 11km de espessura, medida do nível da água dos Oceanos, onde a temperatura( na água) vai de 0ºC a 30ºC  (na litosfera vai de -10°C a 78°C)       aos - 54°C a 11 km de altitude.

Essas temperaturas variam constantemente por conta dos 3 movimentos do Ar Atmosférico, inclusive o vento que circula dos pólos (frios) para os Trópicos e dos trópicos para  a linha do Equador(mais quente);

 A energia luminosa e calorífica do Sol é decisiva para os 3 movimentos do Ar, lembrando que a intensidade de luz incidente e refletida do Sol depende do relevo, da cor do solo, da cobertura vegetal e outros corpos vivos e amorfos. Isto significa que durante o dia o Ar atmosférico tem direção e intensidade diferentes por conta da variação de intensidade da luz do Sol;

Á noite, na ausência do Sol, o Ar atmosférico (e vento) é bem comportado; em conseqüência da variação de Luz do Sol na terra temos também as 4 estações do ano – outono, inverno, primavera, verão, com variáveis atmosféricas particulares.

 

 Os fatores que mais contribuem para a mudança do clima são aqueles gerados na degradação ambiental do progresso do Homem, porque suas atividades significam eliminar a cobertura vegetal, agredir o relevo, mudar a cor e textura da superfície da Terra, assim alterando a intensidade da luz incidente e refletida na terra e consequentemente mudam a temperatura, a direção e intensidade dos ventos, a umidade do Ar e do chão, a pressão atmosférica, que são variáveis atmosféricas intrínsecas do clima.

A umidade do Ar Atmosférico é variável no tempo e no espaço, podendo chegar a 90%, com maior tendência a descer para a hidrosfera e litosfera, dependendo da  diferença de temperatura nesses ambientes.

No ambiente onde a nuvem é formada a umidade do Ar não é inferior a 90%, mas durante o deslocamento da nuvem o ar com umidade abaixo de 70% tira água da nuvem, podendo assim extingui-la, sem chuvas.

O Ar Atmosférico que sobe da litosfera e hidrosfera pára somente quando a temperatura no espaço atmosférico é de 5ºC, lembrando que quanto maior é a temperatura na litosfera maior é o volume e intensidade de ar ascendente e maior será o volume de água deslocado da hidrosfera para o Ar Atmosférico; na litosfera a temperatura é maior do que na hidrosfera, há maior volume e intensidade de Ar ascendente, porém a quantidade de água deslocada da litosfera, pelo Ar ascendente, é menor devido à escassez de água, se comparada à hidrosfera.

É o caso do semiárido que tem pouca água armazenada e consequentemente o Ar (o vento) tira água dos açudes, das nuvens, dos vegetais e animais, mesmo que a umidade do Ar no semiárido seja (média) de 70%

. Isto acontece porque a temperatura (durante o dia) é superior a 30ºC, aumentando a intensidade do vento entre o Mar (hidrosfera) e o Continente (sertão), deixando-o arredio e descontrolado (direção), enquanto que a pouca água armazenada no chão é insuficiente  para ascender às nuvens e para diminuir a temperatura no ambiente.

 Na atmosfera do Nordeste a temperatura de 5°C está a uma altitude de 3km de julho a dezembro; entre janeiro e junho podemos ter 5ºC a 2km de altitude. Significa dizer que as nuvens são formadas (entre 5°C e – 5°C) em uma altitude compatível com as precipitações pluviométricas; janeiro a junho é exatamente o período chuvoso no semiárido, conseqüência de vestígios de frentes frias (do Polo Sul) que chegam a essa sub-região, esfriando a atmosfera, o que é bom para a condensação da água – formação de nuvens.

Todos os dias há nuvens circulando no semiárido, mas as chuvas só acontecem em período de 4 meses, com tempo muito espaçado entre duas chuvas.

Nos 8 meses de verão as nuvens que chegam ao semi-árido em altitude de até 2Km  tem pouca densidade(pouca água) porque são formadas em temperatura de 1°C a 5°C no espaço atmosférico (nesta altitude); as nuvens que passam sobre o semiárido com altitude maior que 3km não se convertem em chuva nesta área.

 Para chover nos Oceanos e nas terras emersas é necessário que as nuvens de chuvas (tipo nimbo) sejam estimuladas por elementos da hidrosfera e litosfera, que são: temperatura e pressão atmosféricas, direção e intensidade dos ventos, umidade do Ar, do chão e água armazenada de superfície livre(Mar, rios, açudes), cobertura vegetal(variável com o desmatamento) e relevo.

A maior densidade da nuvem(volume de água, espessura da nuvem, dimensões) acontece quando a temperatura no Ar atmosférico(até 3km de altitude) é menor que -5º;  a nuvem(água) congela e a precipitação pluviométrica será em forma de granizos, mas isto só acontece depois que a nuvem de água condensada é formada; durante o seu deslocamento  a nuvem atinge espaços atmosféricos onde a temperatura é mais baixa, e assim congela, lembrando que acima de 3k de altitude a temperatura é de congelamento,  no tempo, mas para haver a precipitação a nuvem congelada terá de baixar para menos de 2km de altitude, o que normalmente acontece devido a grande concentração de água(peso)que força a sua descida.

As nuvens espessas são leves e altas.

A névoa se forma quando a temperatura no chão é muito baixa (menor que 1°C) e consequentemente não existe o ar ascendente para levar essa água para o espaço atmosférico.

 No sertão nordestino, à noite, a umidade do Ar passa dos 80%, que é o ar frio que desce do espaço atmosférico para o chão e consequentemente a temperatura à noite pode ser 20ºC menor do que durante o dia, no mesmo lugar.

 O volume de ar ascendente é maior do que o volume de ar descendente e à noite o vento pára, ou toma sentido contrário – do sertão para o Mar; isto acontece porque o continente (sertão) esfria mais rapidamente do que a água do Oceano.

Durante o dia a temperatura no sertão é de 36ºC e no Oceano do Nordeste a temperatura da água é de 26°C; à noite a temperatura do Mar baixa 4ºC e a temperatura no sertão baixa 20°C; este é o esquema do vento.

 

Uma nuvem pesada (com grande volume de água) pode atingir 200m de altitude no sertão, sendo forçada a liberar (chuva) toda sua água, quando teremos dessa precipitação até 100 litros de água por metro quadrado do sertão – um dilúvio, principalmente devido à impermeabilidade do terreno do sertão.

 

 A água da chuva é a mais pura da Terra porque a poluição atmosférica é muito pequena se comparada à poluição nos rios, nos lagos, açudes, fontes de água que tem minerais, matéria orgânica do chão, lixo e veneno das atividades do homem, todos estranhos na água H2O; a água da chuva tem pH – potencial de hidrogênio entre 6 e 7 – nem ácida, nem alcalina,compatível com a formação e manutenção da vida animal e vegetal;

 

A chuva traz do Ar Atmosférico os 4 gases que compõem 96% das células de animais e vegetais; a água da chuva traz a reboque, para o chão, os poluentes do Ar cujo efeito no chão e na água é insignificante, mas no Ar são devastadores, de modo que a chuva “limpa”  o lixo na Atmosfera. A água da chuva não influencia no volume de água dos Oceanos que têm 97,3% da água da Terra e cobre 71% da superfície da Terra, razões pelas quais 80% da água que forma a s nuvens são oriundas dos Oceanos.

 Na realidade não há água nos Oceanos, mas sim uma “solução” com 54 elementos químicos, onde a água é apenas o solvente; o mais curioso é que a nutrição dos vegetais dos Oceanos depende de parte dos nutrientes minerais das terras emersas e a maioria dos animais dos Oceanos depende do alimento canalizado das terras emersas pela água das chuvas (nos rios).

 

 A água entra nos corpos dos animais na água de beber, nos alimentos, na respiração, mas também nos poros da epiderme, condição que depende da pressão atmosférica, umidade do Ar e do chão, temperatura, ventos, dia, noite, estação do ano, lugar da Terra. A água sai do nosso corpo na urina, nas fezes, no suor, na expiração, na saliva, nas lágrimas.

As células do animal armazenam 65% de água nos ossos, nos músculos, na pele, mas no sangue e na massa encefálica  do homem a porcentagem de água passa dos 80%.

O suor acontece quando a temperatura externa ao corpo passa dos 36ºC ou quando uma grande atividade física ou mental desprende muita energia aumentando a temperatura interna do corpo para além dos 36ºC normais.

A temperatura do corpo também aumenta por conta de atividades de microorganismos que causam doenças no nosso corpo, o que se reflete externamente com o aquecimento – “febre”, que  inclusive cria uma sensação de frio e  dar sede.

Nas células das plantas o volume de água médio é de 65%, mas bastante variado nos vários elementos que compõem o corpo do vegetal – raízes, caule, ramos, folhas, flores, frutas.

 

As plantas captam água do chão, por intermédio das raízes, mas também recebem água diretamente das chuvas pelos estômatos das folhas e pelos poros da epiderme, e na inspiração.

As plantas liberam água do corpo pelas raízes para a coleta de nutrientes  minerais do chão, com maior volume de água liberado quando o chão está seco; o vegetal perde água  do corpo na transpiração e na respiração.

Os animais e vegetais das terras emersas da Terra comem, bebem e respiram água DOCE, demanda que depende da idade do ser vivo, do porte (corpo), da função do ser vivo no ambiente, da sociabilidade do ser vivo com os outros seres vivos, depende da hora do dia ou da noite, depende do relevo, da umidade do Ar e do Chão, da pressão atmosférica, dos ventos, da luz Solar no ambiente, depende do clima no lugar escolhido pelo ser vivo para nascer e viver.

 Os animais e vegetais dos Oceanos são seres vivos de água salgada, mas dependem da água doce das chuvas, do Ar da atmosfera e dos alimentos trazidos das terras emersas pela água dos rios;

O Mar de água salgada é seu habitat, mas dependem da água doce das terras emersas; esses seres vivos não viveriam nas terras emersas, mas todos os  animais mamíferos dos Oceanos já viveram nas terras emersas – baleia, golfinho, foca, e alguns vivem nos dois ambientes, a exemplo do leão marinho, foca.

 Com relação aos animais e vegetais de água doce, inclusive o Homem, estes não sobreviverão na água salgada – comem, bebem e respiram água doce.

Na litosfera a água das chuvas cria os rios, riachos (água corrente no chão), parte dessa água penetra no terreno para criar ou suprir os lençóis de água subterrânea ocupando os espaços, as lacunas existentes na rocha-matriz, no subsolo e no solo; quando esses espaços e lacunas são preenchidos com água(saturados) a água tende a sair, aflorando na superfície da terra, criando as fontes de água que abastecem os rios fora do período chuvoso;

 

Toda água da Terra surgiu no estado gasoso, na atmosfera, onde os elementos químicos hidrogênio e oxigênio se uniram para formarem a molécula de água; fora da atmosfera toda água que existe na terra é proveniente das chuvas;

Toda água da terra já foi água doce, inclusive nos Oceanos; os sais que aparecem na água, incluindo o principal cloreto de sódio, são da terra, formados por dois elementos químicos diferentes, e tendo a água como o principal solvente, os elementos químicos são forçados à ligação de valência para formarem a substância “sal”.

Todo reservatório de água – lagos, açudes, barragens que passar 1.000 dias sem renovar(sangrar), com água doce das chuvas, a água armazenada, fatalmente ficará salgada;

Toda água que tem contato com o chão tem sal – nos açudes, barragens, lagos, subterrânea; a água dos rios tem sal, mas a correnteza da água(rio) já é suficiente para que o teor de sal seja menor;

Todos os rios temporários do Nordeste tem sal no leito e tem salitre(nitrato de sódio)nas várzeas, razão pela qual a água subterrânea do sertão tem sal.

 

Na litosfera do semiárido toda água subterrânea é salobra/salgada até 200m de profundidade, podendo haver alguma bolsa com água doce, mas de volume insignificante; nessa área só existe água subterrânea no estado líquido até 3km de profundidade, onde a temperatura é de até 100ºC;

Acima de 3.000m de profundidade não existe água no estado líquido, na crosta terrestre do Brasil, a não ser em lacunas criadas na rocha matriz; a espessura da crosta terrestre deve ser determinada pela presença de água subterrânea no estado líquido, o que é bastante variado de acordo com a estrutura do terreno e tem tudo a ver com a temperatura ambiental;  nas Regiões Centro-Oeste e Norte a espessura da crosta terrestre pode chegar a 10km; nas outras regiões é mas delgada;

Em 80% do corpo da Terra não existe água nos estados gasoso, líquido e sólido;

O volume do corpo da Terra é 783 vezes maior do que o volume de água presente na terra.

Na caatinga do Nordeste a infiltração de água das chuvas no terreno  não chega a 5% da água precipitada devido a impermeabilização do subsolo e porque não tem solo de sedimentação;

No restante do Nordeste a infiltração de água das chuvas vem diminuindo com a impermeabilização do solo por conta das atividades predadoras do homem, principalmente o fogo das queimadas, coivaras, fogueiras juninas e também devido a compactação do solo pelas atividades pastoris, criação de gado.

 

Os cascos dos animais danificam o solo.

 Por outro lado, o progresso do homem significa “desmatamento” quando se sabe que o Reino Vegetal é fator preponderante do clima no Planeta Terra, inclusive suas raízes contribuem para a infiltração de água no terreno para formar e manter os lençóis de água subterrânea; pelas raízes as plantas liberam água no chão e mantem a umidade do solo; o vegetal é responsável pela presença da água doce na litosfera e como é determinante das variáveis atmosféricas, é estimulante das chuvas.

Hoje, no semiárido, há rios que passam 5 ou 6 anos sem ter água corrente no seu leito, mas isto é uma situação que tem menos de 100 anos; até final do Século XVIII 60% dos rios do semiárido eram perenes durante os 4 meses de estação chuvosa e no verão permaneciam com muitos poços criados no leito pelas enxurradas, permanecendo com um filete de água corrente abastecido por brejos de altitude; os brejos de altitude são fontes de água proveniente dos lençóis subterrâneos, água infiltrada nas chãs das serras de 400 a 800m de altitude, aumentando a pressão da água(pela gravidade) forçando a saída da água no pé da serra através das fendas nos lajedos(rocha-matriz);

90% dos brejos de altitude morreram com a impermeabilização do terreno, desmatamento e  redução na oferta de chuvas e tudo isto é, como vimos, fruto do que o homem chama de desenvolvimento sustentável.

As agressões ambientais do progresso continuam a todo vapor e certamente o Nordeste será até o ano 2.050 um deserto, principalmente porque o índice pluviométrico está agredindo o ambiente, e o homem ainda não aprendeu a captar e armazenar, racionalmente, a água doce das chuvas para produzir alimentos e para o abastecimento urbano durante os 365 dias do ano;

A quantidade de chuvas na Terra permanece a mesma desde a última Era Glacial, sendo que a oferta diminuiu onde chovia até 1.000mm por ano e aumentou onde chovia 2.000mm ao ano.

No caso do Brasil somente o semiárido NE e os pampas gaúchos sofreram redução na oferta de chuvas.

 No restante do Brasil embora a oferta de chuvas tenha aumentado nas Regiões Norte, Centro-Oeste, nordeste amazônico, Sudeste e Sul, a grande oferta de chuvas acontece em um período muito curto provocando desastres ambientais, destruindo o solo, provocando enchentes, destruindo a lavoura, enquanto que os verões, secos, foram prolongados causando transtornos, inclusive racionamento de água para o abastecimento urbano.

Só existe vida diversificada de animal e vegetal na água no estado líquido, em temperatura de 5ºC a 80ºC, que é o gradiente de temperatura que acontece as chuvas; a 5°C a água não evapora para formar as nuvens, sem nuvens não tem chuva; a 80°C a água (se houver) evapora excessivamente da hidrosfera e litosfera, o que é prejudicial para a vida estabelecida na Terra.

 

Na  África existem desertos onde a temperatura ambiental chega a 78°C; na Antártica, onde está o maior volume e concentração de água doce, não chove porque a temperatura é menor que  -20ºC e neste caso a água no estado sólido não evapora, mas essa água DOCE da Antártica será incorporada ao  Oceano quando a temperatura média da Terra subir 3ºC, o que deve acontece até o ano 2.100, graças ao que o homem chama de progresso; isto significa dizer que até o ano 2.200  a água doce  que hoje  corresponde a 2,7% da Terra estará reduzida a 0,5%;

Com a eliminação da água no estado sólido o clima da Terra vai se tornar inóspito para a vida animal e vegetal, restando apenas os microorganismos que foram criados em situação adversa e portanto estão adaptados às novas condições climáticas após ao no 2.200;

Essa mudança no clima, com o aumento progressivo da temperatura, significa dizer que toda água da litosfera – açudes, lagos, rios, (no Mar vai demorar um pouco) vai evaporar e secam, mas não implicará em formação de nuvens (e chuvas) porque a atmosfera também se aquecerá e neste caso não haverá água condensada com temperatura de 5ºC a -5°C a menos de 12km  de altitude.

 Isto mostra que as atividades do Homo Sapiens serão decisivas para eliminar a vida animal e vegetal na Terra.

 Convem salientar  que  o arsenal nuclear montado pelo homem sairá do controle com as mudanças climáticas que, somadas aos agentes sísmicos, vulcânicos da Natureza, é o fim da vida animal e vegetal, e Deus terá que começar tudo novamente, a partir dos microorganismos, como aconteceu no Período Cambriano da Era Proterozóica há 3 bilhões de anos.

O Homem passa vários dias sem comer, várias horas sem beber água, mas não passa 20 minutos sem respirar o oxigênio (21%) do Ar Atmosférico;

Mas como veremos, ainda há uma saída para que o Homo Sapiens permaneça na Terra, pelo menos até o ano 2.200;

  Um corpo atrai outro corpo na razão direta das massas e na razão inversa da distância entre os corpos considerados.

A água é um corpo gasoso na atmosfera; um corpo líquido ou sólido em cima da terra, nos reservatórios – lagos, açudes, e gelo, neve; um corpo líquido ou gasoso – água subterrânea.

 O relevo, a vegetação, os animais, os gases, as pedras, a areia no chão, todos são corpos que se atraem se repelem por várias leis físicas, entre as quais a de ligação de valência entre os átomos que constituem esses corpos.

 

Todos os corpos vivos e inanimados que constituem a Terra são regidos por esta dinâmica. A água H2O está presente em 3 níveis com relação à superfície da crosta terrestre – na atmosfera; armazenada nos reservatórios em cima da terra; e subterrânea; a água está em constante intercâmbio nos 3 níveis, doando e recebendo massa de água, que constituem o ciclo da água, obediente à dinâmica do ciclo do solo, ciclo do ar atmosférico, ciclo da luz incidente e refletida na/da terra, ciclo da vida, formando o clima. Estes ciclos são variáveis em valores absolutos, mas a maior variação acontece pela ação predadora do Homem.

A vida animal e vegetal, flora e fauna escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, de modo que a degradação ambiental está transformando a Terra em um ambiente inóspito, estranho para a vida animal e vegetal, mas não para os microorganismos.

Isto é o que chamamos de “seleção natural”.

Ainda não é o caso da seca e da fome no Nordeste, atribuída à escassez de água doce para o abastecimento urbano e produção de alimentos; de fato houve uma redução na oferta de chuvas no semiárido, mas isto aconteceu a partir do final do Século XVIII por conta da ação do homem nessa área.

A Região Nordeste recebe ainda em média 4 bilhões de metros cúbicos de água das chuvas por dia sendo que 60% dessa água vão para o Mar de água salgada e parte vai para a atmosfera; o restante é armazenada nos reservatórios e se infiltra no solo, permanece com o intercâmbio entre os 3 níveis da água, lembrando que nessa permuta de massa de água entre os 3 níveis o Mar (em cima da terra – hidrosfera)é sempre o destino final, porque no Mar está a maior massa de água da terra, exercendo uma grande força de atração com os outros dois níveis da água

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  Todas as medidas adotadas pelo Governo e comunidade científica brasileiros, ao longo de 300 anos, no suposto enfrentamento da escassez de água doce já tinham fracassado em outros lugares da Terra: tentou a chuva artificial sem ter nuvens apropriadas para as chuvas e para isto bombardeou as nuvens (por intermédio de aviões) com cloreto de sódio, sal que aumentava o tamanho da molécula (e peso) forçando a precipitação na terra, e assim contaminando a atmosfera, com sal, e salinizando o solo, um desastre; fez 7.000 açudes e barragens com capacidade para armazenar 10 bilhões de metros cúbicos de água depois que a oferta de chuvas já tinha sido reduzida em 40%; para construir a represa o homem (engenharia?) agrediu o relevo, eliminou a vegetação e a fauna, alterou a cor, textura e composição da terra nesse lugar da represa, alterando as variáveis atmosféricas naturais, alterando o clima; fez barragens subterrâneas no leito seco e salinizado dos riachos temporários do semiárido para armazenar, na barragem, água subterrânea salobra/salgada imprópria para á vida animal e vegetal nas terras emersas.

 Com a redução na oferta de chuvas os açudes não sangram por período maior que 1.000 dias, condição para que a água fique salgada, pois o sal é da terra e a água é o principal solvente da Natureza – Água mole em pedra dura (cloro+sódio) tanto bate até que fura - força a união de valência entre estes dois elementos químicos abundantes na terra.

Os pequenos açudes (barreiros) secam nos 8 a 10 meses de verão por ano, lembrando que o tamanho do açude(capacidade de armazenamento de água) depende da bacia hidrográfica do rio (ou rios) que abastecem o açude, e consequentemente depende do volume médio de chuvas na área.60% da água desses reservatórios evaporam para a Atmosfera e 30% são sugados pela terra seca em torno(e embaixo)da represa;

Os 60% da água que evaporam dos açudes e barragens do Nordeste vão para o espaço atmosférico onde formariam nuvens (água condensada), mas nuvens não significam chuvas, porque a água é relativamente pouca(volume) e a nuvem formada(em temperatura abaixo de 5°C) fica em altitude acima de 3km por conta do aquecimento da atmosfera pelas atividades do homem; as nuvens formadas são leves, espessas e os ventos arredios e descontrolados(por conta da degradação ambiental) conduzem essas nuvens a grandes velocidades para os Oceanos(onde a temperatura é menor durante o dia), parando e precipitando-se – chuvas nos Oceanos.

 O Governo perfurou 30.000 poços artesianos, tubulares, mas com a diminuição das chuvas na área, e com impermeabilização do terreno pelo fogo nordestino, a infiltração de água diminuiu e consequentemente o volume de água extraído do poço é maior do que o suprimento pela água das chuvas nos lençóis de água subterrânea, e por isto 20.000 desses poços estão com água salgada.

Recentemente o governo e a comunidade científica propagam a ideia de se fazer um milhão de cisternas no semiárido, na suposição de enfrentar a escassez de água: 1) a água seria apenas para beber e cozinhar o alimento, mas se falta água doce para produzir o alimento, essa água seria apenas para beber – o nordestino morreria de fome, mas não de sede; 2) a água das chuvas captada no telhado de telhas coloniais da casa do nordestino é a água mais doente do Nordeste porque no telhado moram cobras, ratos, lagartixas, baratas e outros insetos, pássaros e aves, gatos domésticos; todos esses animais fazem as suas necessidades no telhado e muitos moram no telhado porque a casa do homem é, no semiárido, a única fonte de alimentos desses animais durante os meses de verão; alguns insetos que moram no telhado da casa têm o corpo do homem como fonte de alimento, inclusive o besouro barbeiro da doença de chagas, pulgas, percevejos e mosquitos hematófagos;

Com 1 cm³ de urina de rato do telhado a cisterna de 12.000 litros de água estaria contaminada a ponto de levar toda uma família ao óbito

.Copiando a tecnologia (?) de países  desertificados, onde o índice de chuvas não chega a 300mm ao ano(ainda não é o caso do semi-árido) instalaram milhares de dessalinizadores de onde se extrai 1.000 litros de água com cloreto de sódio e outros minerais para se ter 300 litros de uma “mistura” composta de vários elementos químicos que não são eliminados no processo de osmose inversa e filtragem  do dessalinizador; nessa “solução”, onde a água é apenas o solvente há sabor, odor e cor da reação dos elementos do processo – energia elétrica de alta tensão e filtro com membranas de carrapateira(mamona); os 700 litros de resíduos, salmoura, são lançados em cima da terra e, quando chove, o reservatório de salmoura transborda, sendo levada pela enxurrada por quilômetros e quilômetros de distância e por onde passa vai salinizando o solo e a água dos reservatórios – açudes e barragens.

 

Mas para o bem da vida e sobrevivência do Homem nordestino o semiárido de 1.000.000km² recebe, todos os anos, em média, 400 litros de água por metro quadrado, ou seja, 4.000 m³ por hectare,   400.000m³/km² ou ainda  400.000.000.000 m³ (quatrocentos bilhões de metros cúbicos)de água doce das chuvas, que corresponde a 8 vezes o volume de água que DIZEM existir no aqüífero guarani, com outra diferença: no Nordeste essa água está em cima da terra ao alcance da vida, se renova todo ano; no aqüífero guarani a água é subterrânea e precisa ser extraída para servir à vida estabelecida no Planeta Terra, e o volume é sempre o mesmo. A água desse Aqüífero jamais será utilizada como opção no Brasil;

 

De acordo com Gn 2,5 todo processo de irrigação idealizado pelo homem é provisório, é degradação ambiental porque não existe agricultura sem a água doce pura das nuvens de chuva; se não existe agricultura não existe agricultor e não existe produção de alimentos para o homem e para os outros seres vivos.

Captando-se e armazenando-se RACIONALMENTE 10% dessa água doce das chuvas do semiárido, sem fuga, sem evaporação, sem contato com o chão, sem minerais, sem poluição atmosférica (é o caso do NE), a água mais pura, não haveria a seca, a fome e a miséria no Nordeste, e seria modelo para toda a Terra que ainda não sabe que existe uma SOLUÇÃO tão simples para que a vida animal e vegetal do Planeta não seja estupidamente extinta.

Já vimos que a água dos açudes e barragens fica salgada por falta ou deficiência de suprimento pela água doce das chuvas; todo açude e barragem do semiárido têm sal; a água subterrânea tem sal.

Para o Ser Humano a água é salgada quando o teor de sal é maior que um grama de sal por litro de água; para outros animais que não usam sal na comida um grama de sal deixa a água  salgada;

A água salobra e salgada tem o teor de sal reduzido quando recebe água doce das chuvas; com base nesse princípio, nessa lei física, podemos reduzir o teor de sal nos lençóis de água subterrânea injetando água doce das chuvas no lençol, o que é feito perfurando-se 10 poços por hectare nas várzeas dos rios temporários do sertão nordestino e captando-se água das chuvas sem contato com o chão, água em grande quantidade que será injetada no poço até saturar, um volume de água capaz de encher os poços, quando então a pressão da coluna d`água  no poço vai forçar a infiltração de água no lençol;

Fazendo-se essa operação em 3 anos consecutivos a água do lençol subterrâneo, da área, será água doce ao nosso paladar e compatível com a produção de alimentos.

 Com esta pequena explicação sobre o Elemento Natural – sua excelência a água DOCE, podemos afirmar que a seca e a fome no Nordeste Brasileiro são frutos do analfabetismo brasileiro.

O Nordeste ainda tem jeito e pode dá certo.

Se a seca cultural nordestina perdurar por mais 10 anos todo o Brasil será arrastado para o caos. Quem sobreviver, verá.

A água doce pura das chuvas captada e armazenada conforme foi sugerido para a produção de alimentos – agropecuária, terá de ser UTILIZADA como quer e manda mãe-Natureza; isto é, tem-se que provocar a chuva para assim manter o equilíbrio ambiental e ecológico;

Significa dizer que devemos manter a umidade do solo, sem encharcar, de acordo com a exigência da lavoura e aumentar a umidade do Ar Atmosférico para assim evitar que o vento tire água do corpo da lavoura, diminuindo a temperatura no ambiente, consequentemente controlando a evaporação de água do solo, a incidência e reflexão da luz solar, mas a maior razão é que a água da chuva provocada vai trazer os gases da Atmosfera que compõem 96% das células;

Inibir a geração de microorganismos anaeróbicos que geram doenças nas plantas e afastar da lavoura as pragas de formigas, gafanhotos, lagartas que vivem na vegetação nativa e sem essas chuvas seriam atraídos para as plantas tenras, suculentas da lavoura;

A captação e armazenamento da água diretamente das nuvens serão feitas em terreno ao lado da plantação de lavoura de modo que com um moto-bomba móvel essa água será extraída das cisternas de armazenamento e lançada por espargidores sob pressão, a uma altitude não inferior a 70 metros, de modo que essa água vai rebocar, para o plantio de lavoura, os gases da Atmosfera, vida para as plantas.

 

QUEM CONHCE O PROBLEMA CONHECE A SOLUÇÃO; É LÓGICO.

 

 

 

 

 

 

 

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