terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O fogo; a Verdade dói na mentira.

 

Em pleno Século XXI o Homem ainda não se convenceu de que o fogo não é, como ele supostamente acredita há 10.000 anos, um dos 4 elementos da Natureza; Os 4 elementos da Natureza: 1) Energia luminosa e calorífica do Sol; 2) atmosfera com gases e água no estado gasoso; 3) solo orgânico minera; 4) água no estado líquido;
96% dos corpos dos seres vivos são constituídos  de 4 gases da atmosfera; apenas 4% são minerais do chão; a agricultura inteligente, que ainda não é o caso da agricultura destrutiva do Homem, investe nos 96% da vida que vem da atmosfera, e, os minerais do chão vem para os corpos vivos por consequência; o fogo da fotografia é a destruição da única ração do gado na comunidade "Bancos", no leito vazio do açude construído no rio Camaragibe, em foco; Vamos dar um testemunhal do que o fogo representa para a agricultura, a partir de registro na Bíblia; embora menos de 1/3 da Humanidade dê crédito ao testemunhal, vamos nos ater à Bíblia por ser, ao meu VER, a única informação coerente com a origem do Homem na Terra; Está no Capítulo 4 do gêneses, com relação ao primeiro Homem designado agricultor, o Homem Caim, primeiro filho de Adão e Eva, que viveu há 7.500 anos (em 2.012EC), exatamente o início (origem) da civilização  Humana, quando o homem deixou de ser nômade, se fixou na terra, e passou a plantar seu alimento (ao mesmo tempo Abel, seu irmão, se fixou na terra para criar animais - pecuarista);Caim foi designado agricultor e Abel pecuarista; naquele lugar, junto aos rios Tigre, Eufrates, Gion, Fison estava as terras mais férteis da Terra, por conta do aluvião que esses rios traziam das cabeceiras, nascentes, para esta área; embora  a oferta de chuvas nessa área fosse (e é) muita baixa, menor do que 200L/m² ao ano, a água desses rios, proveniente do desgelo das montanhas era água doce de primeira qualidade para a agricultura, e ainda trazia um turbilhão de sedimentos; consequentemente a vegetação junto às margens desse rios era exuberante, de grande porte; além dessa faixa de matas era deserto por conta  da pouca oferta de chuvas, e o terreno arenoso não permitia o desenvolvimento de plantas; Caim teria que desmatar esses vales férteis para fazer sua plantação agrícola, já que fora dessas áreas não nasciam árvores, prova de que não teria fertilidade e umidade para a lavoura; a lavoura, no caso, seria trigo, cevada, gergelim, batatas - plantas comestíveis existentes naturalmente na área, mas que deveriam ser concentradas em um mesmo lugar (lavoura) para facilitar a colheita e aumentar a produção.
Quando Caim colheu os melhores frutos (da terra) de sua agricultura foi, em agradecimento a Deus, oferecer-lhe ao Senhor, da mesma forma que seu irmão Abel trouxe gordura dos seus animais(abatidos) para oferecer a Deus; Deus não Aceitou a oferenda do seu agricultor, mas preferiu a oferenda do seu pecuarista (ambos designados por Deus, cada um para uma função); Caim ficou irado pelo descaso que Deus fez com a sua oferta, já que tinha sido escolhido por Deus para ser agricultor, tinha levado para Deus a melhor oferta; Deus notou a IRA de Caim, e disse-lhe: Caim, se você tivesse obrado (trabalhado) bem, Eu te daria recompensa (galardão), mas como trabalhaste MAL, atraíste um castigo (a ira de Caim resultou no assassinato do seu irmão Abel); o sangue do teu irmão clama do SOLO a MIM; és amaldiçoado, banido do SOLO (o pó de onde o corpo de barro vem e para onde vai) que abriu a boca para recolher da tua mão o sangue do teu irmão; Como se pode ver claramente, a não aceitação da oferta de Caim, por parte de Deus, tem um precedente (antes do assassinato do irmão); Caim precisou abrir seu campo de lavoura desMATANDO a vegetação do vale fértil, e como não tinha ferramentas, usou o FOGO, dias e dias, até destruir qualquer vestígio da planta nativa, cedendo lugar para a sua agricultura; Se Caim foi designado, por Deus,  agricultor, exatamente por ser (para Deus) vida inteligente na Terra, Deus esperava que ele fosse capaz de produzir seu alimento sem ter que destruir a cobertura vegetal criada em milhões de anos pela Natureza, obra de Deus; Racional seria Caim multiplicar a vegetação já existente, o que significa dizer que Caim deveria ter inteligência para  transformar savanas, desertos (da área) em terras úmidas e férteis; A agricultura de FOGO no Brasil veio com o português medieval, com o escravo africano, culturalmente da pedra polida, com o índio local, culturalmente da pedra lascada; fogo já destruiu 80% da Região Nordeste, está secando e matando a Amazônia; As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já começam a sofrer as consequências climáticas causadas pelo FOGO; Brasil, da cor de brasa, vem de fogo, e deve acabar no fogo cultural.
O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; o fogo na agricultura vem desde os homens das cavernas, justificado já que o homem de então precisava abrir os campos para sua lavoura, mas não dispunha de ferramentas; felizmente o Homem de então, poucos e dispersos, era mais coletor do que agricultor, de forma que seu fogo no campo não era tão agressivo, degradante; Os nossos selvícolas, homem da pedra lascada, não eram agricultores principalmente na Amazônia, Centro-Oeste, Sul, Sudeste com tantos alimentos naturais - tubérculos, frutas, sementes; peixes, mel de abelhas, ovos; No NE: zona da mata, litoral, nordeste amazônico, enquanto que no sertão NE o índio cultivava sua limitada lavoura junto ás lagoas e rios temporários, como foi o caso dos índios janduis; grandes áreas de várzeas do sertão nordestino foram desmatadas, com fogo, nos últimos 200 anos; Fogo e produção na agricultura têm efeitos inversos; quanto mais prática de fogo na agricultura mais agressão ao clima (em todos os aspectos, inclusive na redução da oferta de chuvas); o NE hoje produz menos de 30% da massa de alimentos que consome, tudo atribuído à seca, que é cultural, e não física; Com o atual nível de vegetação do NE, menos de 15% da vegetação nativa do Século XVI, não se deve arrancar uma só árvore; se é preciso abrir espaços para os campos de lavoura, ou pastagens, deve-se triturar toda massa orgânica arrancada, incorporando ao solo, no mesmo lugar, uma forma de retornar ao solo o que é do solo; Já dispomos de tecnologia para criar uma máquina para triturar as árvores e arbustos, no campo,  com esta finalidade; mas a queimada da fotografia tem mais uma agravante: trata-se do leito seco do açude da localidade Bancos, em Santa Maria - RN, açude construído no rio Camaragibe, onde o capim, única ração natural do gado foi transformado em fumaça, fuligem e cinzas; ficou aqui menos de 1% da massa orgânica vegetal que foi queimada, e agora desprovida de valores alimentares, e os bichos não têm o que comerem; na mentalidade do agricultor local, esse capim, seco, deve ser queimado para que no inverno de 2.013 possa vigorar, brotar com toda força, já, que, segundo esse mesmo homem local, nas cinzas das queimadas tem os nutrientes necessários para  as plantas; mas não é só o homem rude que tem esta visão distorcida da vida; os agrônomos brasileiros recomendam a queima de madeira como forma de fertilizar a terra; Aliás, o currículo do agrônomo brasileiro é absolutamente ridículo no caso do semiárido NE; o  conhecimento do agrônomo e do homem do campo se confundem - totalmente confuso; é cego, guiando cegos; instituições como Emater, secretarias de agricultura, Pronaf, sindicatos dos trabalhadores rurais, associações agrícolas, são dirigidas por almas PERDIDAS no NE, feito cegos em "tiroteio"; são apenas cabide de empregos; gerenciadores da indústria da seca cultural nordestina;

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