sábado, 12 de junho de 2021

Os nossos rios que a gente mata sem saber.

 Rio Mossoró/Apodi dentro da cidade de Mossoró; depois de receber esgotos e material de fossas de pequenas cidades que estão no seu percurso, chega à Mossoró-RN, segunda cidade mais populosa do RN, e a maior área territorial municipal, que também não tem esgotos na maior parte da zona urbana; se as fossas putrefatas enchem, são esgotadas pela prefeitura, ou por empresas limpadoras de fossas, que levam o material para longe da cidade, e do rio, mas finalmente esse material é trazido para o rio, ou para seus afluentes, pela água das chuvas, no seu tempo, já que o rio é a maior depressão do terreno na área; o rio Mossoró corta essa cidade, com um terço da cidade à esquerda na margem do rio, não seria exagero dizer que para o rio Mossoró, na área urbana, vai grande parte do lixo inorgânico, sólido, derivados de petróleo; ora,  se nas cidades da Europa, chamados de países de primeiro mundo, os rios urbanos são fossas, o que não seria um rio urbano no Brasil, começando pelos rios de São Paulo, e outro exemplo clássico de fossas urbanas são os rios  Capibaribe, Beberibe e Jaboatão, que promovem Recife-PE a Veneza brasileira com filariose da muriçoca,  hanseníase, ratos, mal cheiro; não foi o rio que escolheu entrar na cidade, mas, o rio, com sua água atraiu o Homem para junto de si, em toda Terra; Quantas vezes esses rios no NEB deram enchentes que fazia o Homem temer pela a integridade da sua casa, e da lavoura nas suas várzeas; à medida que a oferta de chuvas ia diminuindo, por conta da ação predadora do Homem, as enchentes se tornaram raras, de menor volume de água, ou repentinamente extravagante,



e hoje as casas e as ruas da cidade estão cada vez mais ocupando as margens e as várzeas dos rios, por isso as enchentes no Brasil só acontecem nas áreas urbanas; são enchentes de lixo. Rios triplamente mortos são problemas e não solução.

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