segunda-feira, 12 de julho de 2021

A desertificação não começa de supetão; dá um tempo!

 O juazeiro é uma árvore de grande porte comum nos cerrados e nas várzeas dos rios e riachos do sertão e do agreste; NÃO nasce na caatinga do sertão; além de fins industriais, a exemplo dos shampoos e cremes dentais, tem aplicações medicinais, e goza de grande respeito pelo agropecuarista nordestino por ser uma sombra excelente para o gado, no verão, na seca; esta fotografia  mostra a árvore com as folhas secas na parte de cima, e as folhas mais baixas estão secando; É muito estranho porque ao redor dessa árvore se vê vegetação rasteira e arbustos verdes; o juazeiro só solta as folhas lá para o final do ano, com 5 meses de verão, mas o faz alternando a liberação de folhas com o surgimento de folhas novas, e jamais fica totalmente pelado, nu, já que essa árvore é muito bem servida de clorofila ( o sangue verde da planta) que é gerada pela fotossíntese que acontece nos estômatos das folhas; aqui está uma amostra de que o clima no semiárido está cada vez mais estranho, agressivo; poderíamos supor que, a exemplo das juremas, o juazeiro está morrendo devido a redução no índice de chuvas, mas na postagem seguinte vamos mostrar outro juazeiro que perdeu as folhas em plena estação das chuvas, mas é contemplado com muita água e solo úmido devido sua localização com relação a esses benefícios.



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