sexta-feira, 6 de agosto de 2021

1.006; mal se copia.

 Placa do instituto de desenvolvimento do meio ambiente do RN; A placa e o ambiente devastado estão em desacordo; A colocação desta placa, falsa propaganda do IDEMA tem por finalidade coibir a extração de areia, para a construção civil, no leito seco do rio Potengi, rio morto que está nas imediações dessa placa, local de acesso aos caminhões que vem da região metropolitana de Natal em busca de areia lavada para a construção civil; Parece uma brincadeira um instituto do meio ambiente proibir a  extração de areia em um rio seco, morto; a Areia é assoreamento do rio, e tirando-se essa areia aprofunda-se a calha do rio melhorando o fluxo esporádico de água corrente, evitando o transbordamento do rio que causa danos; a areia desse  rio tem salitre acumulado há dezenas de anos, e com certeza esse SAL vai tirar a consistência da liga de cimento X areia, danificando o reboco da parede, e fragilizando a parede de tijolos assentados com essa massa salgada. A água corrente do rio é água doce das chuvas, mas fica salgada quando armazenada na areia do rio Potengi; retirar essa areia do rio é na realidade um benefício (embora seja um desastre empregá-la na construção civil); O IDEMA tem sede em Natal, única Capital de Estado do NE que não tem açudes ou barragens para o abastecimento, já que não tem rios; o abastecimento urbano da grande Natal é feita com poços tubulares no Aquífero Natalense, ou das lagoas costeiras, também do aquífero; O rio Potengi, o rio grande do norte, que deu nome à capitania, à província e ao estado RN, é uma verdadeira fossa á céu aberto na região metropolitana de Natal, precisamente atravessando  Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Natal; nessa área de Natal, que corresponde a 2% da extensão está a verdadeira causa de morte do Potengi, e nem por isso há qualquer movimento ou sugestão do IDEMA para mudar essa situação caótica, lembrando que a foz e adjacências do rio, digo, dessa fossa putrefata, é apresentada pelo governo estadual e municipal  como cartão postal; fedentina, criadouro de ratos e insetos que causam doenças, lixo químico, sólido, derivados de petróleo, ácidos, um verdadeiro pandemônio ambiental; 70% da grande Natal depositam seus excrementos em fossas putrefatas que tem o fundo no terreno arenoso natural, fazendo com que  a parte líquida das fossas seja drenada no mesmo Aquífero que abastece a população; O lixo-líquido que abastece Natal tem nitritos, nitratos, ácidos, derivados de petróleo, algas, alta porcentagem de coliformes fecais; Governos, Técnicos, população estão, como dizia Raul Seixas, cantor e compositor: com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar; na cabeça desses "notáveis" não há qualquer outra fonte de água para o abastecimento; não há como ressuscitar o rio Potengi; Assim, por ignorância, vai-se morrendo aos poucos, no ritmo da destruição ambiental, sempre crescente.


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