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No assentamento Lagoa Nova II, Ielmo Marinho -RN, o agricultor frustrado com a morte de sua agricultura programada (e incentivada) pelo governo federal com a mentira científica do projeto da "cisterna calçadão"; o governo federal por intermédio da ASA (articulação do semiárido) construiu 5 monstrengos desses, em 2.010, nesse assentamento para que a população (70 famílias assentadas, da agrovila) pudesse plantar e colher tomate, pimentão, coentro, cebolinha, alface, couve-flor, beterraba para sua alimentação e até previu que o excesso de produção de hortaliças fosse vendido na cidade de Ielmo Marinho, como complemento da renda dessas famílias; a fotografia foi realizada em janeiro de 2.013, 3 anos depois, e até o momento é só desastre: Em 2.011 a oferta de chuvas na área foi maior que 1.000L/m², o que significa dizer que no calçadão chegaram 220.000 litros de água, mas a cisterna só armazena 50.000 litros; Hortas foram plantadas e colhidas com essa água, em 2.011; em 2.012 choveu menos de 120 L/m², 26.000 litros precipitados no calçadão, mas em período de 5 meses, insuficiente para juntar água na cisterna suficiente para manter a umidade das hortaliças que são muito exigentes em termos de água; as fruteiras plantadas em 2.011, não receberam chuvas suficientes para se manter vivas em 2.012, e a água armazenada na cisterna não dava nem para as hortaliças; resultado: murcharam, secaram, morreram. A secular seca nordestina é isso: ignorância e extravagância.
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