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No agreste RN encontramos esta palmeira com espinhos estranhos, aqui chamada barriguda tal é o formato do seu corpo: delgado no tronco e no topo onde estão as folhas, mas com uma barriga com diâmetro 4 vezes maior; segundo as pessoas do lugar, essa planta era usada pelos índios para fazer canoa, provavelmente muito leve quando a madeira está seca; coincidentemente essa palmeira nasce próximo de caminhos de água - rios, riachos; admite-se que os espinhos em uma planta tem por finalidade reduzir a dependência de água no verão, o que certamente não é uma regra já que a laranjeira é espinhosa, mas adaptada a regiões úmidas; possivelmente os espinhos nessa planta é uma forma de defesa, já que acumula muita água (na barriga); toda planta tem uma finalidade no contexto da vida; no semiárido nordestino já tem plantas adaptadas à oferta de chuvas de 1/4 do normal (150mm), o que é um caso novo, mas há plantas adaptadas também à água salobra e terreno salinizado como é o caso das gramíneas pirrichil e capim elefante; é o caso da árvore algaroba oriunda de desertos que estão mais bem adaptadas ao semiárido NE do que na sua pátria, provavelmente os desertos da América do Norte.
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