sábado, 15 de janeiro de 2022

1.371

 


O buraco da fotografia está na área (várzea) de um riacho seco, ou no porão do açude seco chamado de barreiro, cerca de 2 milhões de unidades de 2.010 a 2.017,escavado sob a orientação técnica de técnicos e agrônomos, funcionários do governo, e, segundo o planejamento, seria para piscicultura - criação do peixe tilápia; a COISA funcionaria assim: 1) SE chover suficiente para o barreiro tomar água e  represar até o buraco da fotografia; 2) o buraco enche; 3) quando o açude (barreiro) começa a secar, a água armazenada entre as 4 paredes do buraco fica represada; 4) bota-se o alevinos do peixe nessa água parada, represada, sem oxigenação; 5) compra-se ração para alimentar os peixes até a engorda, com 5 meses de idade, quando será despescado e vendido a produção; 6) quando chover no ano seguinte o açude toma água; 7) enche até a represa renovar a água do buraco, para nova produção de peixes;
A COISA foi  elaborada no ano, quando a área desse buraco, na represa (seca) do açude, estava seca;  o açude encheu(e sangra) com 800mm de chuvas, cobrindo totalmente o buraco da fotografia; na parede do buraco se ver a cinta, a marca feita pela água armazenada; a lâmina de água imposta pela profundidade do buraco seria de 2m, de modo a atender as necessidades dos peixes, considerando a alta intensidade de luz do Sol; a evaporação nesta área do Nordeste é de 2,2m de lâmina de água em 8 meses de verão, e consequentemente o buraco da fotografia secou muito rápido, antes que o peixe se desenvolvesse, e não havia como fazer o suprimento da água no buraco, já que o represamento da água do açude  estava a mais de 200m de distância do barreiro e a alta contaminação, inclusive com salitre (devido o menor volume de água) não se prestava para o peixe de água doce; Descrevemos a tragédia como se estivéssemos narrando um Conto de Fadas; não havia outra forma de explicar tanta estupidez científica.

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