Lixo-líquido promovido como "água de beber" para acelerar a morte dos nordestinos; as manchas pretas fotografadas no fundo da cisterna do programa do governo federal, no NE, não é montagem fotográfica; trata-se de fezes de vários tipos de animais que transitam pelo telhado imundo das casas, trazidas pela água das chuvas (quando chove) pela BICA imunda para a cisterna de placas de cimento; as telhas de argila, chamadas de telhas coloniais ( existem há 3.000 anos) que constituem os telhados das casas é um material poroso que acumula excrementos de todos os bichos que transitam ou moram no telhado: insetos, ratos, cobras, lagartixas,e todos os tipos de microrganismos; durante o verão de 8 a 11 meses, sem chuvas, no semiárido NE, a casa do Homem é o melhor abrigo e a fonte de alimentos para esses bichos (e microrganismos) que inclusive comem o "comer" do Homem; a maioria dos insetos são hematófagos - percevejos, pulgas, mosquitos, besouro barbeiro, carrapatos se alimentam do corpo dos humanos, inclusive transmitindo doenças; a fotografia mostra a cisterna com cerca de 10% dos 16.000 litros do lixo que recebeu durante as chuvas; e a lama preta fotografada representa uma pequena parte do lixo-líquido que as pessoas da casa beberam; O governo federal promove, patrocina a construção de 1.000.000 de cisternas no semiárido, segundo ele, para enfrentar a seca; O homem do semiárido miserável, subnutrido ainda é forçado (sem outra opção) a ingerir esse lixo, que os técnicos do governo dizem que é apenas para "beber", já que não dar para lavar os alimentos (seria sujar os alimentos que já tem venenos), não dar para cozer os alimentos, não dar para lavar a "cara", não dar para lavar as partes íntimas, se já não bastassem a SALMOURA dos poços tubulares e a "solução química" dos açudes; Por ignorância científica, ou irresponsabilidade, o governo federal está montando no NE, uma bomba com efeito retardado para matar o homem rude, indefeso do semiárido, se já não bastasse a indústria da seca que a mesma elite governamental criou e mantém há 200 anos.
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