Com o famigerado clímax do aquecimento global os moldes da exploração dos recursos naturais pelo Homem tornaram-se impraticáveis, e teremos de evoluir buscando formas racionais, inteligentes no trato com esses bens, sem degradar, sem contaminar, principalmente a água doce potável no estado líquido; o BR que já foi a área da Terra mais bem aquinhoada com chuvas na medida certa, variando de 1.000mm/ano no semiárido e 4.000mm/ano em parte da Amazônia, com uma infinidade de rios permanentemente fluindo do Continente para o Mar, onde frementemente o Homem construiu sua morada, povoamento, cidade, de onde tirava água e alimento abundantes; nos últimos 100 anos, todos os dias os brasileiros mantam um dos seus rios com rejeitos minerais, poluição industrial, venenos da lavoura, esgotos e lixos domésticos; em 1/3 do NEBR, chamado de semiárido, todos os rios temporários(com água corrente no leito durante o período das chuvas) passam até 2.000 dias sem água, enquadrando-se como rio seco, ou morto, tendo em vista que a vida estabelecida na bacia hidrográfica desaparece com a nova condição hídrica; desde o Século XVIII o governo e comunidade acadêmica tentaram contornar a situação de semiaridez em 1/3 do NE construindo os açudes, barragens, barreiros, em riachos e rios temporários, aos milhões, obras hídricas chamadas "reservatórios", porém simultaneamente agravavam-se as agressões ambientais, principalmente eliminando-se 80% da cobertura vegetal dessa área, reduzindo a oferta de chuvas, média, de 600mm para 300mm/ano, havendo casos em que a oferta de chuvas não é maior que 100mm/ano, e neste caso nenhuma obra hídrica (16 modalidades) funciona como forma de captar e armazenar água das chuvas; nós, FEMeA, Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, como parte desse MEIO, contemporâneos dessa mudança caótica, investimos na ideia de formular soluções; nesta postagem mostramos algumas dessas obras hídricas inúteis, mas, "de pronto" algumas dessas "soluções" de nossa propriedade intelectual.
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