Excelentíssimo senhor Chefe do Centro de Comunicação Social
do Exército.
Dia 021008 coloquei
à disposição da Diretoria da Revista Verde-Oliva, 1/40 do Acervo da FEMeA com
literatura ambiental didática/científica inerente à Ecologia e o Meio Ambiental
da Região Nordeste; recentemente, também, remeti material semelhante para a
Revista A Defesa Nacional(anexo, em CD) por entender e saber que esses veículos
de comunicação do EB chegam periodicamente ao efetivo de oficiais e sargentos
em todas as OM do EB.
Tenho a convicção de que as informações abordadas com
ênfase, objetividade, autenticidade e realidade nesses textos são
imprescindíveis para a sociabilidade e integração do Homem Brasileiro com os
bens da Natureza e consequentemente a integridade social e ambiental do País,
tendo em vista que a literatura ambiental brasileira copiada da literatura USA é
estranha para a vida e o ambiente no Brasil. Precisamos urgentemente nos
libertar desse jugo nocivo, vergonhoso e ter uma literatura ambiental própria.
Independência ou morte! Agora a frase é séria e responsável.
Dou testemunho: durante 7 anos (
Em 1.958 eu tinha 15 anos de idade e participei, na condição
de flagelado, de uma frente de emergência coordenada pelo 1º BEC (Caicó-RN) que
naquele ano substituía o DNOCS(antro de corruptos), quando, literalmente, comi
o pão que o diabo amassou e bebi o líquido grosso, mal cheiroso com lixo,
veneno, excrementos, matéria orgânica, minerais(barro) acumulado nos açudes, ou
água salgada das cacimbas cavadas no leito seco e Salinizado dos rios
temporários/secos da área. Até os 8 anos
de idade assisti o pequeno(e único) patrimônio (em terras e gado herdados) de
minha família se esvaecer em nome dessa seca maldita, arquitetada e alimentada
por demônios com a finalidade de manter
o nordestino faminto, doente, ignorante, miserável subjugado a esses caprichos;
eu mesmo passei muita privação alimentar e de cidadania.
V.Exa.
pode ficar certo de que EU busquei todas as formas para convencer o Governo
brasileiro, incluindo o EB, a interromper todas essas idéias absurdas,
estúpidas, fantasiosas, degradantes com relação ao NE: açudagem, poços
tubulares, dessalinizadores, um milhão de cisternas, barragens subterrâneas,
Etc. Agora Vossas Excelências foram esclarecidas sobre o que deve ser feito
para se extirpar a seca cultural nordestina, que será modelo
V. Exa. é a última autoridade brasileira a
ter acesso a estas informações; se no Brasil não há “jeito” apela-se para a
ONU, ou o BR conserta-se na dor: 1) a reação da Natureza revidando agressões
ambientais do envolvimento insustentável, com pragas, doenças, desastres
atmosféricos novos, enchentes; 2) o caos econômico mundial; 3) estado de guerra
- 3ª e última guerra citada na Bíblia Sagrada (a terra e o céu passarão, mas a
Palavra de Deus não passará), tendo o Brasil como palco.
Aguardo
retorno dessas informações.
Com os meus protestos de elevada estima e
distinta consideração.
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Damião de Medeiros, responsável.
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