Extenuante e mal remunerado.
Zé galo, o Homem da pedra; trabalho braçal na produção de paralelepípedos, com grandes riscos de acidentes, que exige técnica, coragem física, um trabalho duro mal remunerado; todas as cidades do semiárido tem calçamento de ruas com paralelepípedos; há abundância de pedras, mas a produção dos paralelepípedos é um trabalho manual que exige muito esforço físico, e técnica, com remuneração muito baixa; O Homem da pedra trabalha 12 horas por dia para ganhar 30 a 40 reais; as ferramentas que usa, nesse mister são próprias, e os ponteiros de aço usados para rachar a pedra recebem manutenção todos os dias, na casa do "ferreiro" que "aponta", afina a ponta do ferro, dando-lhe a têmpera para talhar o paralelepípedo; já era tempo de se apresentar esse profissional tão duro, tão resistente quanto a pedra, tão importante no NE, mas pouco reconhecido; um trabalho braçal urbano.
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