Pedra não dar leite;
Educação ambiental é também educação social; nossa homenagem ao Homem da pedra; não poderíamos, entretanto, deixar de relacionar a atividade desse cidadão, ciência social, com as consequências da extração das pedras, e a obra de calçamento com essas pedras na cidade; a extração de pedras no campo, no caso do semiárido de pedras, só traz benefício, já que a extração das pedras afloradas dar lugar a terreno de terra, barro onde podem (e devem) nascer plantas; sabe-se que a pedra, o lajedo, é um deserto de vida por falta de 2 elementos da Natureza - água e solo; mas qualquer calçamento na cidade representa uma agressão ambiental de grande amplitude, definitiva: 1) substitui-se a cobertura vegetal verde, por um calçamento de cor estranha para o ambiente; 2) impermeabiliza-se o terreno, impedindo a infiltração de água no chão; 3) ao mudar a cor verde natural do ambiente, por uma cor imposta pela cor cinza do calçamento, todos os elementos da Natureza sofrem transformação porque: a luz incidente do Sol, e luz refletida pelo calçamento serão diferentes; a temperara ambiental será aumentada independentemente da cor do calçamento; muda a umidade do ar, do piso (chão), muda a direção e intensidade dos ventos; fica claro que essas mudanças vão depender da área (ruas) calçada, mas o reflexo dessa mudança alcança uma área 10 vezes maior; mas há outras agressões causadas pelos calçamentos das ruas das cidades - alagamentos com qualquer chuvinha; os pneus de borracha do automóvel vão se desgastar muito no atrito com o calçamento, desprendendo partículas de borracha que vão trazer danos à saúde humana - bloqueio dos poros da pele, reduzindo a transpiração, respiração da pele, sujeira nos pelos (cabelos), penetra nos olhos, narinas, boca, ouvidos - Um desastre ambiental de proporções catastróficas - O Homem, cidadão, acelerando sua morte em nome do progresso (ou retrocesso?) Conheça a Cidade Racionalizada do Futuro neste BLOG.
Nenhum comentário:
Postar um comentário