Nesta fotografia a ação nefasta da agricultura paleolítica do Homem no semiárido nordestino; Uma várzea de grandes dimensões destruída pelo salitre, SAL, onde não nasce plantas, e consequentemente nenhum animal se aventura a ocupá-la para qualquer fim, já que o nitrato de sódio exala um cheiro forte com o calor do Sol, ou com as chuvas, podendo ser prejudicial á respiração; está provado que o salitre corrói os cascos dos animais, e causa rachaduras nos pés das pessoas; Nesta fotografia, no agreste RN, a várzea de uma das margens de um pequeno riacho temporário, podendo ter mais de 500m de largura cada várzea lateral, tudo proporcionado pelo tipo de relevo ligeiramente plano do agreste, diferente do relevo do sertão nordestino formado de serras e caatingas onduladas, de modo que as várzeas dos rios são muito estreitas, se comparadas à largura do leito arenoso do rio; a composição do solo nas várzeas do agreste é argiloso, diferente da composição das várzeas dos rios e riachos do sertão nordestino que é um misto de argila e areia; o salitre se desenvolve precisamente na superfície do terreno argiloso do agreste, enquanto nas várzeas mistas do sertão o salitre se infiltra(pela ação da água) em toda camada de terra, que pode ter 20 m de espessura, e assim o salitre não chega a danificar a superfície do solo, embora inibindo o desenvolvimento de plantas, inclusive de lavoura; As várzeas dos rios e riachos do agreste e do sertão já foram as terras mais férteis (e úmidas) do Nordeste; Sendo as maiores depressões do terreno, da área, tende a formar o salitre, que é artificial, isto é, formado por ácido nítrico, gás (NHO³) criado na atmosfera por partículas de madeira incinerada, e no chão da várzea está o sódio abundante das cinzas das queimadas, fogueiras, coivaras; o desastre ambiental visualizado (e real) na fotografia é uma exclusividade das atividades do fogo das queimadas da agricultura; consequentemente toda água das chuvas que toca esse chão fica salgada; essa água salgada vai se acumular (armazenar) nos açudes construídos nesses riachos e rios;Mas nem tudo está perdido; temos (dsoriedem.blogspot.com) apresentado exaustivamente COMO se fazer agricultura, principalmente fruticultura de longa vida, nessas várzeas com o Tanque Retentor de Água Subterrânea, já que o TANQUE isola, com lona plástica, o ambiente externo, criando um ambiente próprio com solo, água, nutrientes e vida (plantas) exclusivos, onde o agricultor é Senhor de sua agricultura; Também mostramos que essas várzeas podem de devem ser UTILIZADAS para captação e armazenamento de água doce das chuvas em um projeto com uma área de captação de água das chuvas, com lona plástica que isola totalmente o terreno, em ligação diretamente com a nuvem de chuvas, no tempo das chuvas no semiárido; e armazenada em cisternas escavadas no chão (na várzea), forrada com lona plástica que recebe a água diretamente da lona plástica da área de captação de água, água doce pura das chuvas, e a cisterna é coberta para evitar a evaporação dessa água, evitar acesso de qualquer corpo, ou sujeira; após as chuvas a lona da área de captação é recolhida e guardada para o ano seguinte; a lona plástica que forra a cisterna pode permanecer dezenas de anos dentro da água; A lona ideal para o projeto deve ser leve, de cor branca, como os encerados empregados para proteger a carga dos caminhões; Não existe outras formas para se transformar o semiárido em terras úmidas e férteis, não há outro jeito para o Nordeste dá certo. Se o governo e a comunidade científica não atentarem para ESTAS informações ambientais científicas, a seca em 2/3 do NE vai corroer todo o Brasil.
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