Frente Parlamentar Ambientalista do Rio Grande do Norte
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Degradação e redução histórica nas chuvas aumentam risco de savanização da Amazônia, alerta mapeamento
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Uma evidência curiosa foi encontrada no levantamento feito recentemente pelo Laboratório Lapis, com uso de dados de satélites, sobre a degradação da vegetação em todo o território brasileiro.
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É que o estudo não se deteve apenas ao mapeamento da perda da vegetação, nas últimas duas décadas, nas regiões brasileiras. Também foram analisadas as áreas que mais foram expostas a queimadas e onde houve redução nos níveis de precipitação (chuva), no mesmo período.
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Certamente não é uma mera coincidência. Compare os três mapas. Você vai observar que os locais onde houve maior perda da vegetação por desmatamento e maior incidência de queimadas, no período, foi justamente onde se registrou uma redução histórica nos volumes de precipitação.
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Vale lembrar que o aumento na frequência e intensidade das secas, decorrente dos eventos climáticos extremos, têm elevado os impactos de degradação da vegetação, no território brasileiro.
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Desse processo, expandem-se as áreas em desertificação no Semiárido brasileiro, enquanto a savanização ocorre na Amazônia. A desertificação ocorre quando as terras são degradadas de forma grave ou muito grave, em áreas, semiáridas ou subúmidas secas. Já a savanização é o processo irreversível de transformação de áreas ocupadas por densa vegetação em desertos parciais, tendo como principal agente a ação humana, especialmente na Amazônia.
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Os mapas foram processados no software QGIS, com uso do método "Mapa da Mina", do Laboratório Lapis. Para saber mais sobre os resultados do estudo, clique neste link: https://www.letrasambientais.org.br/.../mapeamento-alerta...
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