Anexo: Um Projeto de Água para Um Projeto
de Vida;
Quadros – a seca 1,2,3,4.
Excelentíssimo
Senhor Comandante do 1º Grupamento de
Engenharia e Construção.
Como
acontece desde 1.994 estamos partilhando, com essa Instituição, informações
ambientais, sociais, culturais do semiárido nordestino, por saber que as Forças
Armadas são a última reserva moral deste País, embora vez por outra venham
sofrendo corrosões que se tornam públicas; com relação a essa OM do EB a
corrosão se revelou quando o apóstolo de Exu tornou pública a ordem de empregar
os Batalhões de Engenharia do EB para fazer a “sangria” do RSF, acelerando o
processo de desintegração daquele que já foi chamado Rio da Unidade Nacional.
Logo o Exército que tem o dever Constitucional de defender a ordem e a Lei, a
soberania e independência do País; diante da testemunhal agonia do rio, o Exército será o último carrasco do São Francisco.
Para justificar esta afirmativa vamos registrar alguns
tópicos que envolvem a transposição de água do RSF para o semi-árido,
provavelmente estranhas para V. Exa e comandados: a idéia surgiu em 1.847
quando a vazão média de água do Rio era de 3.200m³/Seg; no Governo de Itamar Franco
o Ministro dos Recursos Hídricos, Aluízio Alves, propôs uma transposição de 200m³/Seg; no 1º
governo FHC a transposição chegaria a 150m³/seg; no 2º governo FHC seriam
70m³/seg; no 1º governo Lula a transposição seria de 30m³/seg. De posse da
proposta-ciro-gomes calculamos o volume de água que chegaria ao RN,
considerando a perda por evaporação e infiltração dessa água que seria lançada
no leito seco e salinizado dos rios Açu e Apodi e depois armazenada no açude Armando Ribeiro Gonçalves e no açude
do Apodi, concluíndo, matematicamente, que seriam
No ano 2.000 um integrante do Governo FHC sugeriu,
publicamente, que os Batalhões de Engenharia do EB fossem empregados na
transposição de água do RSF, tendo em vista que as empreiteiras costumeiramente
empregadas nessas obras estavam envolvidas em falcatruas e outras técnicas
criminosas de nossa cultura; políticos que dependem do dinheiro sujo dessas
empreiteiras publicaram na Imprensa de Recife e da Região Sudeste a informação
de que os Batalhões de Engenharia não tinham condições de realizar obra de tal
envergadura. Sabe-se, entretanto, que a transposição de água de rios é do
domínio público desde os primórdios da civilização humana e há, inclusive,
animais que, instintivamente, desviam os cursos de água corrente.Em 2.000 essa
transposição teria recursos de um banco
(ou do Governo) Espanhol, devendo começar em 2.001; acontece que nesse ano (2.000) a região Sudeste, onde
estão as nascentes do RSF e afluentes, recebeu um volume de chuvas inferior a
50%(houve inclusive racionamento de água) e consequentemente a vazão média de
água do Velho Chico baixou para 600m³/seg., 1/3 do normal; o ministro Fernando
Bezerra perdeu o emprego(ou cargo) e foi dispensado do seu partido (PMDB)
político.
Em
A transposição de água do SF nos moldes propostos pela
engenharia brasileira seria,em nossos
dias, a maior catástrofe ambiental da América do Sul. Ao sabermos de que essa
OM havia aceitado passivamente (e provavelmente com euforia) a missão de
acelerar a morte do Velho Chico(inocentemente, sem se dar conta) chegamos a
conclusão que a cartilha de Recursos Naturais empregada nos cursos de Engenharia do IME tem a mesma
classificação instintiva da cartilha difundida em todas as faculdades do
Brasil; é a letra do samba do crioulo doido.
Recurso Natural é todo elemento físico ou
físico/orgânico que traz benefício, irrestrito, a todas as formas de vida.
Portanto, petróleo é o 2º lixo mais nocivo da Terra; onde tem petróleo não tem
água (H²O), não tem atmosfera, não tem vida, não tem Natureza; petróleo é
produto de morte e não qualidade de vida, como está no gibi dos USA e do BR.
O rio São Francisco necessita, já, de uma TRANSfusão
de Vida, o que será feito suspendendo-se todas as atividades
humanas(desenvolvimento?) que vitimaram o Velho Chico, desde a nascente à foz.
Em tempo!
O Homem não
é apenas um corpo animal instintivo feito de barro que volta ao pó(mortal); seu
corpo é invólucro(ou templo) de um Espírito eterno, potencialmente intelectual,
que pode ser a imagem e semelhança de
Deus ou do diabo, de acordo com os seus pensamentos, palavras e ações; isto é o
que nos faz cidadãos do Universo e não apenas terráqueos.
Com meus protestos de elevada estima e distinta
consideração,
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