A Saber: Letras Ambientais
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Mapeamento atualiza situação da seca nas regiões brasileiras
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O mapeamento da intensidade da seca nas regiões brasileiras, feito pelo Laboratório Lapis, é o mais atualizado divulgado para todo o Brasil. Comparando com a média histórica, os dados de satélites mostram que a seca intensa da área central do Brasil. O sul da Bahia, norte de Minas Gerais, e norte do Espírito Santo também enfrentam seca intensa, principalmente em grande parte do Centro-Oeste do Brasil.
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A imagem gerada com dados de satélite do último dia 11 de dezembro, fornece informações sobre a intensidade da seca, a partir da integração de um conjunto de variáveis, comparando sempre com a média histórica, como umidade do solo, déficit de precipitação, índice de vegetação e volume dos corpos d’água.
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O mapa da intensidade da seca compara a quantidade de água disponível nos solos, em determinada área, com a média histórica (período de 1961 a 2010). A intensidade da seca é classificada em categorias: normal, fraca, moderada, severa, extrema e excepcional. Cada classe de intensidade da seca representa uma probabilidade de retorno do período de seca.
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Nas áreas com registro de seca excepcional, tem-se o seguinte cenário: 1) Umidade do solo: o solo é seco, com déficit de umidade do solo a longo prazo; 2) Precipitação: déficit severo de precipitação, aumentando o risco de incêndios florestais; 3) Vegetação: perda de rendimento agrícola esperado de 20-40%. O impacto da seca nas pastagens se manifesta na disponibilidade de ração para o gado; 4) Corpos d'água: os fluxos dos rios e os níveis dos reservatórios de água são baixos. Pequenos corpos d'água podem secar.
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O Laboratório Lapis treina usuários por meio do seu Curso Livre de QGIS "Mapa da Mina", modalidade de ensino legalmente reconhecida pelo MEC. Para participar dessa formação especializada que visa capacitar e aperfeiçoar as habilidades dos usuários, para exercer atividades profissionais específicas na área de Geoprocessamento, clique neste link: https://mapadamina.org.br/
Damião Medeiros
No Brasil chove todos os dias do ano, em muitas estações chuvosas com início e término, duração e volume de água diferentes; o período mais chuvoso vai de setembro a março, podendo chover nesse período em todas as Regiões do BR, incluindo o NE Amazônico e a zona da mata NE; essa condição de chuvas - duração, volume, início, término tem sido alterado desde meados do Século 20, quando a exploração incondicional dos recursos naturais atingiu o clímax suportável com a agropecuária paleolítica e exploração irresponsável de minerais; 1/3 dos solos agricultáveis foram inviabilizados como tal; as chuvas desequilibradas destroem as selvas de pedras e escassas no campo; ventos doidões em direção e intensidade; umidade do Ar excessivamente baixa como nos desertos secos, ou altamente prejudicial como nos desertos úmidos; energia luminosa e calorífica do Sol alcançam níveis alarmantes, inadequados para a vida estabelecida.
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