quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

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Selva de pedras versus Elementos da Natureza.

A selva de pedras é incompatível com os Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; a selva de pedras impermeável com prédios, casas de alvenaria, tijolos, telhas, cimento, cal, cerâmica; calçada, calçamento, asfalto, estranhos á vida. Elementos da Natureza – energia luminosa e calorifica do Sol; água no estado gasoso e gases atmosféricos; chuvas, ventilação natural – direção e intensidade, solo orgânico mineral, luz natural incidente e refletida, vida animal e vegetal; cores variadas nas ruas, nos prédios, no asfalto, no calçamento; formato, dimensões e posição dos prédios, casas com ângulos diferentes das paredes, dos corpos, DESVIANDO, ou amortecendo a LUZ solar, os  ventos; chão impermeável impedindo a infiltração de água das chuvas, causando inundações, alagamento; lixos e esgotos por todo canto, boca de lobo, estouro de canos, fedentina; no interior das casas, dos prédios ausência de Luz natural e ventilação natural, com desperdício de energia para luz artificial e ventilação artificial altamente danosas á respiração aeróbia e a visão humana; eliminação incondicional da cobertura vegetal para abrir espaço para as ruas, casas, calçamento, circulação de  veículos automotores, e consequentemente não há lugar para animais, enquanto favorece a proliferação de insetos no lixo, nos esgotos, principalmente hematófagos que tem o sangue humano como alimento; muitos venenos para matar insetos, ratos domésticos; microrganismos patogênicos que provocam doenças se alimentando do nosso sangue e dos nossos excrementos; muitas drogas, principalmente drogas da limpeza, a exemplo do desinfetante, detergente, sabões, soda cáustica, perfumes; bebidas artificiais; sons estridentes danosos a audição, poluição auditiva, visual, olfativa; gases nocivos sujeitos a vazamentos e explosão; insegurança em casa, na rua, no trabalho; o Homem urbano, cativo do dinheiro, concorrente em tudo com seu Próximo e Semelhante; transmissor e receptor de doenças, pandemias; o Homem robótico naturalmente estranho ao ambiente, ao Meio. O escoamento da água da chuva na selva de pedras é contido em canos, uma conta que não fecha, já que depende do relevo, do volume de chuvas, da bitola do cano, quase sempre causando obstrução do cano com lixos, inundações, transbordamentos; ocupação dos leitos de rios, estreitamento, obstrução com lixos; ocupação das várzeas de rios com prédios, construções, obstáculos ao fluxo da água; morros e elevações sem vegetação na área urbana; canais abertos para depósito de lixos e fluxos de esgotos; atrito dos pneus de borracha com asfalto, com a queima de combustíveis fósseis que geram fuligem, fumaça, pó  que causam bloqueio da respiração e transpiração de plantas, animais, que movidos pelos ventos, ou barrados pelas construções sólidas vão trazer danos a um ambiente milhares de vezes maior do que o espaço ocupado pela cidade. A cidade  está sujeita a desastres causados por eletricidade, gás butano, desastres com automóveis; altamente favorável a proliferação de doenças e pandemias; o Homem urbano estressado, submetido a cargas psicológicas, mentais, alta concentração de poluição sonora, visual, olfativa fez da cidade um Meio não natural, onde não há paz, felicidade e desvia o Homem da condição de cidadão do Universo.

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