Que horror!
A seca do ponto de vista climático, socioeconômico, histórico e político-institucional
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Na história brasileira, as secas e as estiagens sempre representaram riscos socioeconômicos à agropecuária, sobretudo no Semiárido brasileiro.
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No livro “Um século de secas”, foram analisadas 4 fases das políticas de adaptação à seca, no período de mais de 100 anos, com destaque para as ações bem-sucedidas e os equívocos históricos. São elas:
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1) Política hidráulica (1909-1930), focada em obras de açudagem;
2) Política hidráulica (1930-1945), direcionada ao aproveitamento das águas armazenadas;
3) Políticas de desenvolvimento econômico (1950-1980), com o intuito de desenvolver a agroindústria do Nordeste, com foco na Sudene;
4) Políticas de desenvolvimento sustentável (1990-2016), na qual se destaca a descentralização das ações e as tecnologias sociais hídricas.
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Foram estudadas as principais instituições governamentais e organizações civis que buscaram sistematizar e consolidar estratégias para minimizar os impactos da seca e promover o desenvolvimento regional do Semiárido.
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O Livro “Um século de secas” nasceu do diálogo entre a experiência da autora, em pesquisas histórica, política, socioeconômica e ambiental, com a trajetória de atuação do segundo autor, nas áreas de meteorologia, sensoriamento remoto e monitoramento ambiental.
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Dessa interface, surgiu a obra, na qual a seca foi estudada não apenas em seus aspectos meteorológicos e climáticos, mas também sob uma perspectiva histórica, política, socioeconômica e jurídico-institucional.
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Para conhecer o Livro, clique aqui: https://www.letrasambientais.org.br/sobre-livro
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