quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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 O Ato de Cagar é tão importante quanto o de COMER, mas para TER VIDA com qualidade é preciso responsabilidades com as duas etapas do metabolismo.


Damião Medeiros
1) Quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil, já existia gente: mais de 3 milhões de índios que viviam felizes da vida nesse torrão que já foi o Paraíso Terrestre, descrito por Pero Vaz de Caminha, o primeiro historiador oficial do BR. Os índios não tinham 10% das doenças dos brancos (mesma espécie humana) e se tem notícia (Em "Brasil Holandês" de C. Cascudo) que o chefe tapuia, chamado Janduí, no Vale do Açu-RN tinha 120 anos, mais de 80 esposas, centenas de filhos; os janduis, a tribo branca do BR, são os primeiros índios brasileiros, que se tem notícia, a fazer irrigação e adubação da lavoura (falaremos da irrigação depois) Para adubar sua lavoura os índios de cada maloca cagavam na mesma latrina, e todas as fezes, secas, juntamente com urina (muita amônia, nitrogênio) eram para adubar o milho, o feijão, a fava e a mandioca, produzidos o ano todo no Vale do Açu-RN -durante o inverno de 4 a 6 meses, com água das chuvas, e no verão seco, com irrigação. Os índios janduís usavam também estrume de morcegos e de roedores, principalmente dos MOCÓS que cagam no mesmo lugar.

Damião Medeiros
2) imagem de um "vaso sanitário" comum nas fazendas e nas cidades do RN até à década de 60; o vaso, de alvenaria era construído em cima da fossa; a pessoa, homem ou mulher, se acocorava no vaso, colocando o órgão excretor de urina, ou de fezes centrado no buraco, quando os excrementos iam diretamente para a fossa; não usavam água de descarga, nem AS DROGAS DA LIMPEZA; depois da NECESSIDADE colocava-se uma tábua na boca do vaso para evitar o acesso de insetos, e para reduzir o fedor; dentro da fossa os microrganismos, no processo metabólico, transformavam esse material em estrume, sem catinga, sem contaminação. depois que a fossa enchia, esse material poderia ser colocado em cima da terra, nas depressões do terreno, sem PROBLEMAS..

Damião Medeiros
3) vaso sanitário moderno no lixão; as indústrias vão fabricando modelos a cada ano, quando o vaso mais antigo, sem qualquer defeito, é arrancado e levado para o lixo. Já existe vaso de ouro, já que a classe rica mundial chama-o de trono, e ao invés de CAGAR, faz necessidade fisiológica, e no máximo "defecar"; mas fede mais!
Damião Medeiros
4) a parafernália de drogas da limpeza usadas cotidianamente no "banheiro", digo, na casinha, latrina; essas são (cerca de 70 produtos) as drogas da limpeza na casinha da casa de uma classe média; os ricos usam até perfume pulverizado no ambiente para esconder o mal cheiro de suas entranhas. Pesquisa, nossa, mostrou que 4 pessoas numa casa de classe média gastam MAIS com as drogas da limpeza, do que com alimentos; No Brasil tem mais de 15 milhões de brasileiros com mais de 12 anos de idade que passa 50% de fome - recebe cada indivíduo menos de 1.000 calorias por dia na refeição; esses não podem comprar nenhuma dessas drogas, mas, se come pouco, caga pouco. Se não fosse o saneamento INSANO, que não SANA, esse dinheiro desperdiçado na aquisição de drogas da limpeza - quinto Elemento da Extinção da Vida na Terra, dava para alimentar os famintos e famélicos da Terra.

Damião Medeiros
ATENÇÃO, dona ONU; pare de vender drogas da limpeza, e saneamento INSANO - quinto elemento da extinção da vida na Terra.

Damião Medeiros
Cague naturalmente; se não puder utilizar os excrementos como adubo orgânico (húmus)das plantas, fertilidade do SOLO, faça como o Gatinho: cave um buraco no chão, deposite os excrementos e enterre; ecologicamente correto; tudo a ver.

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