Estudo aponta aumento da degradação e das secas em áreas da bacia do Rio São Francisco
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As grandes secas que historicamente afetaram o rio São Francisco se concentravam mais na região do Baixo São Francisco. No entanto, de acordo com uma pesquisa do Laboratório Lapis, há sinais de condições crescentes de seca nas demais áreas da bacia, como é o caso do Alto e Médio São Francisco.
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Na avaliação de secas agrícolas e hidrológicas, em toda a bacia do rio São Francisco, os pesquisadores constataram um maior risco de secas, nas regiões do Médio e Alto São Francisco. Nessas áreas, estão localizadas as usinas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho e Luiz Gonzaga, além de importantes áreas agrícolas.
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O mapa alerta para o problema do assoreamento e da degradação ambiental nas margens do rio São Francisco. A imagem foi processada a partir do cálculo do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), no software livre QGIS.
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O contorno em vermelho mostra mata ciliar, às margens do rio São Francisco, em formato mais rugoso, na imagem de satélite. Já a área maior em vermelho, com aspecto mais liso, destaca um grande banco de areia, às margens do Rio. Esse assoreamento na bacia do rio São Francisco ocorre em razão do processo de degradação e supressão da mata nativa.
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O impacto da degradação e do desmatamento da mata ciliar, no entorno da Bacia, deixa o solo desprotegido e ainda o torna mais vulnerável ao processo de desertificação. As áreas em vermelho são de um banco de areia, às margens do Rio, em uma área onde houve supressão da mata ciliar. margens do Rio, em uma área onde houve supressão da vegetação da caatinga.
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