DORMIA TUDO JUNTO
Dormia todo mundo misturado
O curral e a casa de tapera
As galinhas, os bodes e o gado
Quando abria a janela via ao lado
Uma vida tão simples, tão sincera
E a saudade maior do meu passado
Se pudesse voltar, ai quem me dera...
O cachorro da casa no terreiro
Era nosso vigia o dia inteiro
A casinha tão fraca não caía
Era tudo tão seco que eu revendo
Lembro a gente sorrindo e agradecendo
Na janela no dia que chovia...
Soneto de Clécio Dias
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