Segue minha contribuição: "Racismo ambiental e resistência popular: o caso do emissário de esgoto no rio Tramandaí" publicada no @brasildefato.rs

Lucros privados, prejuízos socializados e a luta contra a insustentabilidade ambiental no litoral do RS
O Litoral Norte do Rio Grande do Sul virou um território em disputa, de um lado, o avanço do capital expresso principalmente na especulação imobiliária, que atua desenfreadamente, de ocupação e exploração máxima do território, do solo e dos demais bens comuns como a água. Como se não houvessem limites, uma aceleração do fim do mundo, como se estivessem em alguma realidade distópica, ignorante à gravidade socioambiental do atual contexto planetário. Do outro lado, a resistência de quem vive a sua existência junto ao território, onde os bens comuns como a terra, o ar e a água são abundantes e fundamentais, como os povos originários, que estão aqui há milhares de anos, as comunidades tradicionais que há séculos ocupam essa terra, como os quilombolas, os pescadores artesanais e demais nativos como os agricultores e pecuaristas familiares, os artesãos, os ribeirinhos e os marisqueiros. E comunidades de trabalhadores que constroem a sua vida há décadas e séculos, com relação com os diversos ambientes litorâneos, desde o Planalto com o predomínio florestal da Mata Atlântica, à Planície Costeira, com a presença marcante dos ecossistemas aquáticos: lagoas, rios e mar.
@emdefesadolitoralnorte
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Damião Medeiros
Merece ser ampliada a divulgação, em desemebrasil.blogspot.com, já beirando os 5,9 milhões de visualizações.

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