quarta-feira, 15 de abril de 2015

Obras que fazem a seca 4.





Um comentário:

  1. O único item que justificaria essa obra seria o fato do lajedo ser impermeável, de forma que toda chuva precipitada seria armazenada no tanque, mas olhando-se atentamente se vê que o lajedo é muito fraturado fazendo com que a água fuja pelas brechas da pedra; o grande inconveniente que a engenharia brasileira desconhece, é que no semiárido a água armazenada a céu aberto FOGE por evaporação até 8L/m² da represa, por dia; a parede de alvenaria construída forma um tanque de 3.000m², que com os 210 L de água precipitada por m² daria 630.000 litros, mas 80% desse volume são ocupados pela abóbada do lajedo, cerca de 500m³; os 130.000 litros acumulados com as chuvas em 40 dias ( da primeira a última chuva) evaporaram e fugiram nas brechas das pedras; são elementos perfeitamente claros que inviabilizariam a construção dessas obras inúteis, ao mesmo tempo que sensibilizariam o governo e a comunidade científica a buscarem formas racionais de se resolver o problema; chuvas não faltam; o que falta é competência, racionalidade para compatibilizar a captação e armazenamento de água para os 500mm de chuvas (média) por ano.

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