quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A seca 226.




Um comentário:

  1. Quando essa grande parede de terra foi construída em 1.968 para barrar, no tempo das chuvas, a água corrente de um riacho no agreste RN, o proprietário dessas terras afirmava que se o açude enchesse nunca mais secaria; essa é uma prova de que o Homem nordestino, independente do grau de instrução, se doutor ou analfabeto, não tem a menor noção dos elementos físicos atmosféricos envolvidos no clima, e todos, sem exceção, não acreditam que o desmatamento bestial do NE não tem a ver com a disponibilidade de água doce, com o volume de chuvas; de 1.991 até 2.014 esse açude secou 4 vezes; em janeiro de 2.015 estava totalmente seco; o espelho de lixo-líquido que se vê é o que resta do 480L/m² de água das chuvas, em 2.015, que deve sumir, sem deixar vestígio, até dezembro/15. daí por diante, até maio de 2.016, o gado que escapar da fome vai beber salmoura do poço tubular, ou do abastecimento urbano, por intermédio de um lance de canos que liga a cidade á propriedade, que além de escasso, dispendioso, chega à fazenda, do chefe político, de graça, ou melhor, existem os JACARÉS colocados no cano para o hidrômetro não registrar o consumo de água; ser honesto nesse país corrupto e depravado é grupo de risco.

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