quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A seca 239.





Um comentário:

  1. É visível e incontestável o contraste entre o fracasso da lavoura, e o sucesso das plantas nativas, com o volume de chuvas, nessa área, até então, em 2.015; o porquê: a plantação de milho, gramínea, é muito exigente em termos de umidade do solo, variedade e porcentagem de nutrientes minerais, enquanto que as plantas nativas, junto ao milho são menos exigentes a esses elementos, ou seja, estão adaptadas; essas terras arenosas, nuas por dezenas de anos, não tem nutrientes minerais para atender as exigências do milho, e mesmo que chovesse um dilúvio o resultado seria pior - maior lixiviação de nutrientes minerais, e terra encharcada, abrejada; Mas quanto às árvores verdes que se vê? As árvores são de porte médio, com um corpo - raízes, caule, ramos, folhas que pode ter de 0,5 a 1m³ de massa vegetal, com 600 litros de água (das chuvas) no corpo; as raízes longas, e profundas, buscam água e nutrientes minerais em um bloco de solo de mais de 10m³, numa área de 10m2, que em 2.015, nessa área do agreste, recebeu 480L X 10m² = 4.800 litros de água, acessível às raízes da árvore; ressaltando que embaixo da copa da árvore, no chão, há disponibilidade de nutrientes minerais, oriundos das folhas liberadas, por caducidade, e a evaporação de água do chão, neste caso, é metade da evaporação no campo do milho; resta dizer: tudo o que a gente come vem das plantas, inclusive os peixes do Mar; a planta tem tudo o que o Homem precisa para se alimentar, respirar, e curar as doenças; quanto maior o volume de massa vegetal, por área, melhor; quanto mais perto estiverem o Homem e as plantas, melhor para os dois.

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