terça-feira, 23 de agosto de 2016

Complemento da postagem anterior.

o Medeiros Mas, esse RELATÓRIO não estaria completo se não explicássemos, cientificamente, como, quando e porque a oferta de chuvas na zona da mata, no agreste e sertão NE foi reduzida em 40% a partir da década e 70 (1.970+): 1) desmatamento bestial, com fogo, de 85% da vegetação primária do NE; 2) desmatamento, com fogo, da amazônia BR; sabe-se que a planta, reino vegetal é pela íntima relação com a disponibilidade de água doce, e de chuvas, o quinto elemento da Natureza; o semiárido natural do NE é a caatinga, onde não há o que se desmatar, com nível de vegetação inferior a 0,20m³ por m²; o restante do NE teve nível de vegetação de 0,60 a 0,80m³ por m²; na caatinga e no sertão a oferta de chuvas média é de 500mm; no agreste NE é de 700mm, na zona da mata NE é de 2.000mm, e no restante do NE foi de 800mm; TUDO o que nós, animais, comemos vem direta ou indiretamente das plantas; o período chuvoso no sertão e caatingas é de( média) 90 dias; no agreste é de 100 dias, na zona da mata é de 150 dias, no NE amazônico de 180 dias; As chuvas suprem a água doce na Terra. O corpo das plantas tem 65% de água; as plantas da caatinga armazenam 130 litros de água por m²,ou 130mm de chuvas ao ano ( e recebe 500mm ) o que é insignificante como supridor de água no chão, e na atmosfera. Quando maior a densidade de plantas (volume por área), maior o suprimento de água, razão pela qual a grande selva amazônica é responsável pelo volume de chuvas e disponibilidade de água doce em quase todo o BR.
Damião Medeiros Isto nos garante afirmar que o clima do NE (e o nível de chuvas) pode ser restaurado com a recuperação do nível de cobertura vegetal.

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