quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O sertão vai virar Mar é o trecho de músicas NE há 50 anos; mas, hoje...
| RECURSOS HÍDRICOS| O maior açude para usos múltiplos do Brasil está em seus últimos meses se não vier inverno avassalador. Ou então, só as águas do velho Chi
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Damião Medeiros Há 60 anos a ideia de que a açudagem, aos milhões de unidades de açudes, barragens e barreiros transformariam o sertão NE em Mar, com a água das chuvas captada e armazenada nesses reservatórios foi secando, morrendo, e com a redução na oferta de chuvas, que culminou na década de 70, quando passamos a ter até 6 anos, por década, com metade da média de chuvas,a açudagem se tornou uma ideia de jericos: captar e armazenar água das chuvas, no chão, a céu aberto - açudes, barragens, barreiros com 300 a 500mm de chuvas ao ano (poderia ser JERICOS evoluídos, já que emprega-se tecnologia para se fazer esses buracos no chão, o que não é comum ao jumento propriamente dito, e naturalmente instituído).Mas não foi apenas essa ideia que se tornou inviável, nessa área do NE; com a redução na oferta de chuvas, já por conta das agressões ambientais, reduziu-se a umidade do ar; aumentou a temperatura ambiental; a evaporarão de água duplicou no chão molhado, nos reservatórios, nos corpos de animais, nos corpos de vegetais, isto é, mais 6 fatores decisivos para subtrair a água doce dessa área, e consequentemente mais 10 ideias para a seca se tornaram inúteis.
Gerir
Responder9 min
Damião Medeiros A patente de Jericos, ao OME estabelecido, até então, prevalece no sentido de que o mínimo que chove nessa área, hoje, são 400 milhões de litros por km2 ao ano, ou 400L/m² ao ano, como se fosse uma lâmina de água de 40cm de espessura em 800.000 km2; captando-se e armazenando-se 20% dessa água, racionalmente, não haveria a seca; mas enquanto isso, nos últimos 60 anos o semiárido dobrou, de 400.000 km² para 800.000 km2, e já temos 200.000 km² do NE em condição de DESERTO seco e sem vida. Quer dizer: houve uma mudança brusca no clima de parte do NE que mãe-Natureza não poderia fazê-lo em 1.000 anos, mas, por ignorância, estupidez humana que se equipara à intelectualidade do Homem das cavernas.

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