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  • Damiao Medeiros
    Açude, barragem, são reservatórios de água; uma obra hídrica que capta e armazena água durante o período das chuvas, quando tem água corrente nos rios, riachos, PARA disponibilizar dessa água durante o período seco, sem chuvas; as dimensões do açude, no que se refere a capacidade de armazenamento de água, em metros cúbicos, depende essencialmente do volume de chuvas, e da área da bacia hidrográfica do(s) rio(s), riachos do reservatório; quando a parede é de terra, argila, é açude, com sangradouro de alvenaria á parte da parede; quando a parede é de cimento armado, com o sangradouro sobre a parede temos uma barragem; costuma-se chamar de "barreiro" os pequenos açudes, que armazenam menos de 100.000m3, lembrando que no semiárido NE tem açudes com capacidade de armazenar 5 bilhões de m3; no RSF, no NE há barragens hidroelétricas para 40 bilhões de m3; no semiárido de 800.000km2 chove (chovia de 300mm no ano de El Niño e 1.000mm no tempo de La niña, média de 600mm, ou 600 milhões de litros por km2; com até 400mm de chuvas em 100 dias de estação chuvosa NÃO tem água corrente (suficiente) nos rios, riachos dos açudes; do meado do Século 20 para cá tem sido comum 3 a 5 anos seguidos com oferta de chuvas entre 250 e 400mm, e consequentemente os açudes grandes não tomam água, os açudes médios + (1.000.000m3) não enchem, e os pequenos reservatórios que enchem, SECAM até 90 dias após a última chuva, lembrando que a nova situação pode estabelecer 200 dias de seca, sem chuva; O açude Armando Ribeiro Gonçalves no rio Açu, em Itajá - RN, por exemplo encheu e sangrou pela última vez em 2.011, com La Niña; Incrivelmente de lá para cá teve outras La niña e esse açude não chega 50% de sua capacidade no final da estação chuvosa; Existem outras obras hídricas que são construídas onde NÃO há rios, riachos, como é o caso do sertão do Mato Grande - RN, mas, com pequena capacidade de armazenamento(dimensões, ineficiente processo de captação de água) não atende o mínimo necessário do abastecimento doméstico de uma família; diante da nova situação climática, e crescimento da área do semiárido, todos os modelos de obras hídricas (mais de 10 milhões de unidades) em voga serão inúteis como forma de captar e armazenar água da chuva, e disponibilizar água doce, limpa no verão sem chuvas; até o ano 2.050 tudo estará consumado!
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