sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Secas




Um comentário:

  1. Seca 627; na postagem 626, anterior, vimos o acampamento dos "sem terra", onde não vive ninguém, onde não mora ninguém, onde ninguém se sente bem; aqui, o assentamento dos "com terra", Mas, sem vida, sem lei, sem produção agrícola, onde ninguém é de ninguém; é cada um por si e o diabo por todos; no caso desse assentamento, do bando da terra (bando do NE) cada família paga uma taxa de 400 reais por ano, por 30 hectares (lote e coletiva) de terras secas, esgotadas; uma casa de alvenaria, gado a fundo perdido, empréstimo a fundo perdido; programas de estiagem e de safra, porque não há safra, não há produção; tem as bolsas esmolas, Etc; nos assentamentos do Incra, a família não dá nenhuma contribuição pelos benefícios, e ainda, recebem mais donativos paternalistas, assistencialistas do que as famílias do BNE; é um verdadeiro pandemônio ambiental, social, político, cultural; as agrovilas são currais de operários da seca, ou currais eleitorais.

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