terça-feira, 4 de julho de 2017

Pouca chuva, mas catastrófica.

A redução no volume de chuvas de
700mm para 300mm ao ano, por 9 anos consecutivos, entre 2.012 e 2.020, não só estagnou a economia, o progresso em 800.000 km² do NEBR, mas também inviabilizou o desenvolvimento da Vida; a água não é tudo para a vida, mas é 65% na flora e na fauna, e 80% no Homem.
A redução na oferta de chuvas tem como causa as agressões ambientais, principalmente o desmatamento incondicional do NE, com fogo;
A redução na oferta de chuvas gera outros vetores decisivos para inviabilizar a vida estabelecida nessa área por milhares de anos: 1)aumento da temperatura mínima e máxima; 2) redução na umidade do ar; 3) ventos secos e descontrolados; 4)pressão atmosférica; 5) aumento da evaporação de água no chão, nos açudes, nos corpos de animais e de vegetais, evaporação de água do solo.
Significa dizer que todas as obras de engenharia idealizadas e executadas pelo governo e comunidade acadêmica, para captar e armazenar água das chuvas para SUPRIR com água do período chuvoso a ausência de chuvas no verão seco de 240 dias, não funciona; é inútil.
Fotos: 1)construção de um açude – foto; 2)cor esverdeada do lixo líquido do açude foto 5340(Doc); 3)foto 4561(Doc.); 4) foto 5112(Cam); 5) rio seco – foto 5634(Doc.); 6) relação de açudes do RN com o volume de água em 2.016 e 2.017 (reservatórios com nova cota – Doc.)



No Jogo sujo do “OME” com a Natureza, que leva ao colapso da água doce, colapso da vida, algumas das dezenas das modalidades de obras da “engenharia INÚTIL BR”, supostamente construídas, com o desperdício do dinheiro público, para captar água das chuvas para suprir a água no verão, sem chuvas que dura 240 dias.



2 comentários:

  1. As cidades e povoados são obras da engenharia humana onde qualquer chuva é desastre, catástrofe; como acontece em grande parte da Terra, as cidades do semiárido nordestino são construídas próximas aos rios, de onde o Homem bebe, colhe alimento (peixes) e usa a água do rio para irrigar as plantas no verão seco; os rios são também usados para a construção de reservatórios, e todo rio corre pro Mar, tornando-se um caminho para a Humanidade;inicialmente a engenharia Humana tinha como regra de que quanto maior a densidade de pessoas, mais segurança, mais facilidade de comunicação, mais facilidade da produção; e quanto mais próximo da fonte de água, mais facilidade de transporte da água até à cidade; em princípio o Homem ocupava apenas uma das margens do rio, porém à medida que a cidade crescia, mais se afastava do rio, sendo obrigado a ocupar a outra margem do rio, construindo-se pontes de ligação, ou "embarcados" na travessia; os prédios, as casas são feitos de pedras, cimento, tijolos, cal, telhas, onde a impermeabilização à água é o objetivo técnico; as ruas de asfalto, as calçadas de pedras e cimento são impermeáveis; na construção de uma cidade TODA a vegetação é removida; a cidade foi ocupando espaços, inclusive as várzeas dos rios;para a Humanidade, quanto maior a produção de lixo, em volume e variedade, mais rico é seu povo, e mais desenvolvida é a cidade; o lixo da Humanidade cresce com o aumento da densidade demográfica, e como até hoje não há como se desvencilhar do lixo, os governantes tentam tirar o lixo da cidade para os rios, o Mar, as terras afastadas, porém, culturalmente, as pessoas, em geral, apenas tiram o lixo de dentro de casa e por comodidade e facilidade de transporte, colocam-no o mais próximo da casa, ou seja, na rua, nos rios, canais; nesse progresso urbano a cidade ocupou os espaços e as depressões do terreno que durante milhares de anos foi espaço para a água; ocuparam as várzeas do rio que são áreas destinadas à vazão do excesso de água dos rios; em qualquer cidade do semiárido os espaços para a drenagem de água das chuvas, a exemplo de parques, jardins, não chega a 1% da área impermeabilizada com ruas calçadas, asfaltadas, prédios, casas; significa dizer que 99% da água da chuva não tem para onde escoar, causando alagamentos nas ruas, enchentes nos rios próximos assoreados com lixo, e imprensado pelos edifícios, casas impermeabilizados; hoje, no semiárido de pouca chuva somente enchentes urbanas, o que seria enchentes de lixo físico, cultural, intelectual, Nada ver com excesso de chuvas, mas, sim, excesso de lixo. A chuva na cidade não é a mesma chuva no campo, e a água se transforma em lixo, sem qualquer utilidade para a vida.

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  2. Enquanto uma chuva de 20mm, em 2 horas, nem molha a terra do campo no semiárido, dentro da cidade é um desastre; entope os boeiros, os canais e rios transbordam; arrasta os lixos juntos com toda outra sujeira, inclusive o MIJO dos ratos cidadãos; o cidadão não pode ir á praia com chuvas; o automóvel cai nos buracos submersos escavados pelas chuvas, fica sujo de lama e lixo; cai nas bocas de lobos; o Homem não quer se molhar; com céu nublado, ou com chuvas, tem de ascender as lâmpadas das ruas e das casas, gastando-se mais energia elétrica;nas cidades frias, a exemplo do Sul BR, o inverno impõe aquecedores elétricos; para o cidadão, Homem que mora na cidade, a chuva é realmente uma desgraça, inclusive nas cidades do semiárido, onde chove em média 500mm em 100 dias do ano.

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