Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Letra da Música Vozes da Seca; a música de Luiz Gonzaga em parceria com o compositor João Dantes tem mais de 40 anos; a música é apologia e a seca até na escrita das palavras, distorcendo a língua portuguesa, como se quisesse dar um status de seca ao NE, até na forma de falar, de escrever o Português; outras distorções atgé na geografia, chamando os nordestinos de nortistas, os OMES do poder de sulistas (Sede do governo no RJ); encha os rios de barragens e não esqueça a açudagem - são de 2 milhões de unidades de barragens, açudes e barreiros desde então até hoje, mais 15 outras modalidades e obras as "hídricas", que somam 20 milhões de unidades, e mesmo chovendo no mínimo 400 milhões de litros por km2 ao ano, a seca se agrava a cada ano; quer dizer: mesmo executando as ideias de vozes da seca, mais as outras ideias modernas, nada deu certo.
ResponderExcluirA partir dos 4 mapas do RN, com o Mapa 4 ilustrado por nós, vamos comentar porque o RN é considerado o Estado mais seco do NE; no Mapa 1 a tromba do elefante tem UM RIO, o Apodi/Açu com exclusividade numa área que parece ter 20.000 km2; o Apodi/Açu já foi temporário, tendo água corrente no seu leito no tempo das chuvas, mas com a redução na oferta de chuvas e a construção de dezenas de açudes e barragens na sua bacia hidrográfica, passam-se mais de 1.000 dias sem ter água corrente no leito, e os açudes só enchem no tempo de La ñina, e os barreiros (pequenos açudes)tomam água todos os anos com 400mm, ou mais de chuvas, mas SECAM no verão, quando a água do açude deveria ser útil. no Mapa 2 aparece um grande açude (2) no rio Apodi/Açu, e não enche desde 2.011. Se vê no Mapa 3 que a tromba do Elefante do Mapa do RN era repleta de rios; por que? Na realidade os rios (extras) que aparecem no Mapa 3, que tinha água corrente no sues leitos todos os anos, com a redução na oferta de chuvas, por causa do clímax do desmatamento, redução na umidade do AR, dobro da fuga da água, com 400mm de chuvas ao ano por 3 ou mais anos seguidos NENHUMA água escorre no rio por mais de 4.000 dias, rios mortos. Porém nos Mapas 1, 2 e 3 existe uma área no canto superior direito do Mapa onde NENHUM rio é registrado; no Mapa 4 delimitamos essa área com uma fita crepe, que inclui o sertão do Mato Grande entre o Município de Touros e o município de Açu-RN, e parte do Oeste RN que vai do município de Açu aos municípios de Baraúnas e Dis-sept-rosado; ao todo uma área com cerca de 13.000 km2 ONDE NENHUM rio Há, e portanto nenhum açude, nenhum barreiro, nenhuma barragem; nas postagem seguinte vamos justificar a inexistência de rios, riachos nessa área; mas queremos lembrar que essa área de 13.000 km2 é atravessa pelos rios Açu, e Apodi/Mossoró, rios secos, distanciados entre si em mais de 100km; Outra observação que iremos explorar na postagem seguinte é que nesse SERTÃO do RN Não EXISTE CAATINGA, semiárido natural do NE.
ResponderExcluirDe fato a seca NE não tem nada a ver com falta de chuvas já que a seca não deveria existir com 200mm de chuvas ao ano, mas chove no mínimo 400mm ao ano: o que faz a seca é a incompatibilidade entre o volume de chuvas (que foi reduzido com a eliminação incondicional de 80% da cobertura vegetal nativa de 5.000m3 por hectare para média de 0,20m3/m2, quando se sabe que a cobertura vegetal é o quinto elemento da Natureza) com a INvolução intelectual do OME em criar tecnologia na captação e armazenamento da água das chuvas coerentes com a nova situação climática, que inclui outro vetores para a seca: baixa umidade do Ar, maior fuga de água armazenada no chão á céu aberto - rios, açudes, barragens, barreiros; maior perda de água nos corpos de vegetais e de animais; o dobro da evaporação de água do SOLO.
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