quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Não basta ter chuvas; tem que ter água, ter vida.

Tudo de menos, ou de mais é prejudicial à vida estabelecida; é preciso o equilíbrio; todos os 4 Elementos da Natureza, no Brasil, estão na medida certa para criar e manter vida diversificada; A flora, Reino Vegetal escolhe o lugar para nascer e vier de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, e a FAUNA, Reino Animal  nasce e vive, em número de espécies, densidade, porte de acordo com o nível de cobertura vegetal nativa; por isso o nível de cobertura vegetal, o nível de espécies animais vão classificar  as áreas de aridez e semiaridez de um lugar na Terra, e NÃO a disponibilidade de água; seja nos Oceanos, seja nas terras emersas; o maior volume de água doce da Terra está na Antártica, calotas e geleiras, água no estado sólido onde a vida animal e vegetal não tem vez - DESERTOS; no fundo dos Oceanos existem áreas totalmente desprovida  de algas, arrecifes, plantas, e assim os animais, peixes, não vão lá - desertos; os lençóis maranhenses -MA ostentam um dos maiores aquíferos de água doce da Terra, mas como NÃO TEM SOLO, quarto elemento da Natureza, não tem cobertura vegetal, e consequentemente não tem FAUNA considerável. As caatingas do NE são semiárido PORQUE não tem SOLO, porém o subsolo argiloso/pedregoso é mais propício a criação de vida vegetal, no que no terreno arenoso dos lençóis maranhenses e nas dunas do litoral NE; assim, enquanto nos cerrados e nas várzeas de rios do sertão existiu uma cobertura vegetal variando de 0,50m a 0,70m3 por m2, 5.000m3 a 7.000m3 por hectare, nas caatingas a cobertura vegetal, com cerca de 20 espécies, cactos e arbustos, e apenas uma planta a nível de árvore, a favela, que foi trazida da África pelos escravos; a oferta de chuvas acima de 600mm ao ano dá conta de que a caatinga não seria semiárido hídrico, mas, pelo fato de não ter SOLO fica menos de 3% dos 600mm de chuvas ao ano no sub solo, que logo foge, e na rala e raquítica vegetação fica menos de 4% dos 600mm, sujeitos a perda por evaporação, e liberada pelas raízes das plantas, no verão seco, para coleta de nutrientes minerais. Assim, durante os 7 a 9 meses de verão sem chuvas os arbustos e a favela da caatinga liberam todas as folhas para diminuir a dependência de água, e até os cactos podem secar e morrer. O Vídeo mostra o comportamento da vida, do solo, no cerrado NU do agreste RN, com a primeira chuva de 2.020, de mais de 100 litros por m2. Terreno NU, no caso do CERRADO NE significa dizer que a cobertura vegetal nativa de 0,50m3 por m2 foi eliminada durante dezenas de anos, e 90% das espécies vegetais desapareceram, e mesmo que fossem plantadas sementes das árvores nativas, NÃO Tem solo ( foi embora pelo mecanismo da agricultura, nos cascos do gado bovino, com a erosão pluvial e eólica). quer dizer semiárido, caminhando para deserto de pouca vida; se  90% das espécies vegetais foram extintas, pouco, ou nada resta das espécies da fauna nativa.

Um comentário:

  1. Temos visto e ouvido os chamados cientistas BRs afirmarem que a agricultura brasileira gasta muita água, uma estupidez intelectual sem precedente; Nenhum planta suporta mais que 65% de água no seu corpo, o que significa dizer que uma árvore com 1m3 de massa vegetal tem 650 litros de água no seu corpo, basicamente na seiva; enquanto a árvore de 1m3 de massa vegetal, de vida longa (vive muitos anos) tem 650 litros de água, utiliza no sistema metabólico - transpiração, respiração, fotossíntese, coleta de nutrientes, 5 litros de água para cada m3 de massa vegetal, por dia; durante a estação chuvosa a água que vem de cima, das nuvens não só lava o corpo da planta, como a pressão força a injeção de água no corpo das plantas; a água umedece o solo facilitando a coleta de nutrientes do chão por parte das raízes;na estação chuvosa o céu nublado reduz a perda de água da planta por evaporação, e a alta umidade do ar facilita a respiração e transpiração, e assim a planta utiliza menos água do corpo para os processos de respiração, transpiração e coleta de nutrientes minerais do chão; na estação seca a evaporação de água do solo no NE chega a 5L/m2 de solo ao dia, mas durante a estação chuvosa baixa para 2L/m2 ao dia; enquanto isso no Mato grosso e Mato Grosso do Sul chove em média 1.800mm ao ano, ou 1.800 Litros por m2, que em 6 meses de chuvas, 180 dias é 10 litros de água por m2 de solo ao dia; plantam-se soja na época das chuvas, que do plantio á colheita são 100 dias; produz-se no máximo 6.000 kg de soja por hectare, o que significa dizer 600 gramas de soja por m2 de solo, em 100 dias = 1.000 litros de água das chuvas por m2 : 600 gramas de soja = 1.660 litros de água para produzir 1 kg de soja; podemos afirmar que em qualquer parte do BR, inclusive no NEBR produz-se um quilo de soja, em 100 dias, com 300 litros de água doce, desde que a evaporação de água do solo seja controlada, que no NE é 2 litros por m2 no tempo das chuvas, e no Mato Grosso Também. Há muita desinformação no mundo acadêmico BR com relação aos elementos atmosféricos, climáticos, sobre as chuvas, o SOLO orgânico/mineral, sobre a vida, sobre a produção de alimentos. Por isso, apesar de o BR ser privilegiado, em recursos hídricos, ora se morre queimado, ora, se morre afogado.

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