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Cacimbão ou poço amazônico escavado na várzea do riacho o agreste RN, da postagem anterior, vendo-se um espelho de água a cerca de 8 metros de profundidade; quando o cacimbão foi escavado, lá pelos anos 1.990, a água salobra (baixa salinidade) era empregada na irrigação de fruteiras no verão - limoeiros, laranjeiras, cajueiros, acerola, mangueiras, graviolas, pinhas; com a redução na oferta de chuvas, a partir de então, o lençol subterrâneo não recebia suprimento de água das chuvas; com a continuidade da extração de água do cacimbão, para irrigar as fruteiras no verão, o lençol foi baixando(nível) até secar; o proprietário dessas terras canalizou água de um açude, a cerca de 6 km de distância, depositando-a no cacimbão, para assim irrigar as plantas; com as baixa precipitações pluviométricas anuais, o açude não toma água, a água fica salgada; conclusão; o que se vê no fundo do cacimbão não é água, mas uma salmoura que mata as plantas irrigadas com esse lixo; Embora a evaporação do lixo-líquido seja muito baixa (dentro do cacimbão), a lacuna deixada dentro da terra pela lençol subterrâneo que secou vai armazenando esse lixo que vem o açude; Conclusão: nunca mais esse lençol terá água; as fruteiras irrigadas com esse lixo estão mortas, ou morrendo; é um beco sem saída? Não; com tecnologia científica pode-se captar água doce das chuvas em lona plástica (durante o período das chuvas), armazenar em cisternas (cavadas no chão, junto ao cacimbão) forradas e cobertas com lona plástica, para não fugir, não se contaminar e injeta-se no cacimbão, mantendo-o cheio de água por vários dias, e assim a própria coluna( 8m) de água no cacimbão vai exercer pressão, forçando a penetração de água doce no lençol; é simples e eficiente; fazendo-se essa operação salvadora em 3 anos seguidos (durante o período das chuvas capta-se e armazena-se a água); qual seria o volume de água das chuvas a ser captada e armazenada, por ano? Cerca de 5 vezes a capacidade volumétrica do cacimbão; Digamos A x h x 5( A=área; h= altura; A X h = volume- m3) Como se pode concluir, a seca nordestina é incompatibilidade entre o volume de chuvas e a fuga extraordinária da água, nos reservatórios no chão, á céu aberto; e como tal pode ser extirpada com tecnologia científica; embora a solução apresentada aqui, para esse caso, seja real, eficaz, segura, para a comunidade cientifica BR parece coisa de outro mundo; Normalmente as pessoas alegam: como se dispor dessa água abundante (para saturar o lençol subterrâneo) se as chuvas estão reduzidas a 200mm? Exemplo: 200 mm = 200 L/m². Se são necessários 1.000.000 de litros de água, por ano, para injetar no lençol subterrâneo, a área de captação dessa água, com 200 mm de chuvas é = 1.000.000 : 200 = 5.000m² , Matematicamente; Matemática não mente.
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