O Brasil
cria pouco, mal copia e corrompe tudo.
Com essa frase que bem define a índole, a cultura dos
brasileiros diante da vida, nesse ambiente chamado Brasil tão privilegiado pela
Natureza, nos credita argumentos para conduzir essa postagem de educação
ambiental, diante da inutilidade dessa modalidade de obra da indústria da seca,
chamada de cisterna de enxurrada; a cisterna é uma obra da engenharia humana
que existe a mais de 8.000 anos, antes mesmo da chamada civilização humana, em
países desérticos da Ásia e da África; um buraco escavado no chão com uma
parede de pedras e cal, ou pedras e betume, junto ao beiral da casa, para
captar a água das chuvas precipitada no telhado, e armazenar água para o USO doméstico, para o período seco;
quando a gente se refere a desertos secos subtende-se lugares onde chove menos
de 200mm ao ano, havendo desertos secos como o Atacama, na América do Sul em
que se passam dezenas de anos sem cair um pingo de chuvas, o que significa dizer
que nenhuma das 16 modalidades de obras da indústria da seca, no BR, poderia ser executada lá; dessas 16
modalidades de obras, que soma 20 milhões de unidades, somente 2, o carro-pipa
e a cisterna calçadão pode ser executada onde o terreno é plano, arenoso, onde
a baixa pluviosidade não permite empoçar a água, nem criar água corrente
formando riachos, rios, como é o caso de grande parte do Agreste e do sertão do
Mato grande no RN; dos 4 modelos de cisternas 2 são construídas junto aos
beirais das casas, 12, ou 16m3, e as outras duas pode ser feita no campo, ou no
quintal da casa, com 50 a 52m3; todas
são feitas de placas pré-moldadas de cimento, e uma base com ferragem; a
barragem calçadão tem uma calçada de placas de cimento que serve de área de
captação de água das chuvas, porém a cisterna de enxurrada não tem área de
captação de água e somente entraria água das chuvas na cisterna se chover um
dilúvio capaz de enxarcar, abrejar o terreno fazendo o excesso de água em cima
da terra escorrer para dentro da cisterna; Os pre-moldados feitos de cimento,
areia, cascalho, unidos na estrutura da cisterna com massa de cimento, exige
mão de obra especializada na confecção das placas, e na montagem na cisterna, e
encarece demasiadamente a obra com esse material industrializado.
O Brasil cria pouco, mal copia e corrompe tudo: 1) um dos
modelos de cisterna, que vem da pré-história, é enterrado no chão, enquanto que
as cisternas de placas são construídas na superfície da terra; 2) os 2 modelos
de cisternas do beiral da casa tem 12 a 16m3 de capacidade, enquanto uma pessoa
necessita, nas atividades domésticas de no mínimo 50 LITROS ao DIA, cerca de
20m3 de água por ANO; 3) os telhados das casas no Nordeste é uma das áreas mais
habitadas por cobras, ratos, morcegos, todas as espécies de Insetos, inclusive
hematófagos que tem o corpo do Homem como fonte de alimentação, e
microrganismos; 4) a água das chuvas se precipita no telhado, e por pressão
arranca a maior parte da sujeira do telhado, onde os seres vivos fazem suas necessidades,
e por gravidade leva essa imundície para a bica, e da bica para a cisterna; se
o Homem beber não vive, e se viver não bebe; 5) os 2 modelos de cisternas
construídas no quintal de casa, ou no campo tem capacidade volumétrica de 50 a
52m3, insignificante para se fazer irrigação de plantas, com a extraordinária
fuga da água do SOLO e do corpo das plantas por conta da alta temperatura
solar, ventos secos, baixa umidade do ar; 6) todo esse material industrializado – cimento, ferro, cascalho,
areia lavada na confecção dos pré-moldados e na montagem da cisterna poderia
ser substituído por uma camisa de manta PVC, existente no mercado, que pode
durar 400 anos; as cisternas de placas pré-moldadas racham com o alto calor do
Sol, e a água armazenada foge extraordinariamente.
Com essa pequena explanação sobre os 4 modelos de cisternas,
tendo um dos modelos a nossa frente, ratificamos o termo da abertura da
Postagem: o Brasil cria pouco, mal copia e corrompe tudo; ao copiar o modelo de
cisterna de 8.000 anos, corrompeu-se ao tentar o feitio de obras que não tem
forma de captação de captação de água; que o líquido por ventura armazenado é
insignificante em termos de volume; sujo, e não há segurança de armazenamento,
além de encarecer a obra; os 20 milhões de unidades dessas 16 modalidades de
obras inúteis consumiram bilhões de reais nos últimos 20 anos, sendo que se
levarmos em conta que algumas surgiram a mais de 100 anos, 1/3 de todas as
riquezas do Brasil foram consumidas para alimentar esses crimes de lesa pátria,
e a seca, que não tem nada a ver com falta, ou escassez de chuvas, está
engolindo o Brasil todinho; tem soluções inteligentes para a deficiência
hídrica que ocorre a séculos em 1/3 do Nordeste, que concorre para a fome, a
miséria, doenças, atraso (IDH), com qualidade de morte, Porém o Homem que cria
os seculares problemas ambientais não evoluiu
intelectualmente para entender que pode-se ter qualidade de vida com os
valores de recursos naturais disponíveis, desde que utilizemos esses recursos,
ao invés de usar, consumir, gastar, destruir. O futuro do Brasil é sombrio;
inimigos internos. Imposto ICI - irresponsabilidade, corrupção, incompetência.
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