Quem conhece sabe, e vice-versa. Vozes da Seca, Luiz Gonzaga.
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas
doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Damião MedeirosVídeo - tanque de pedras, uma das 16 modalidades de obras da indústria da seca; carro pipa - a principal ação da indústria da seca patrocinada pelo MIN e "fiscalizada?????" pelo EB; 3) maquete do projeto de nossa propriedade intelectual, de Captação
e armazenamento de água diretamente das nuvens - sem contato com o chão; barreiro trincheira, uma das 16 obras da indústria da seca, e como o próprio nome (trincheira) sugere é a obra onde membros dos ministérios, dos governos dos Estados NE, de empreiteiras, de ONGs se entrincheiram para ASSALTAR, juntos o BR, superfaturando essas obras, inúteis, e dividindo os despojos. Com exceção da Solução da Foto 3, os demais retratam fielmente a letra de Vozes da Seca, que já tem mais de 70 anos. Mudam os bobos da Corte, mas, as cabeças estão cada vez mais ocas. A letra dessa música é como um moldura da política governamental no estabelecimento da seca nordestina como desastre de uma cultura irresponsável, corrupta, depravada, suicida.
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