Pouco cria, mal copia, tudo corrompe; com essa frase que enquadra valores da cultura brasileira, acrescido de outra qualificação de "país do faz de conta" vamos apresentar fotos e comentários sobre uma obra hídrica, inútil, copiada de outros povos desertos, secos, no governo do RN então governador Geraldo Melo, 1.987-91. Trata-se de uma cisterna forrada com lona, no beiral de casa.
O modelo de cisternas possivelmente copiado de países secos onde chove no máximo 200mm/ano, como é o caso de metade dos Estados Unidos; uma vala escavada no chão, boca retangular e corpo trapezoide; uma lona é fixada na parede da cisterna, impermeabilizando-a para receber água do telhado da casa no tempo da chuva; Construída onde hoje é a cidade-município chamada de Tenente Laurentino Cruz, na chã da serra de Santana - RN;
A chã da Serra de Santana RN, uma área com cerca de 100km2; plana, arenosa, e absorve TODA água chuva no terreno; não há riachos, nem poças de água, chovia de 300 a 1.000mm/ano; a água subterrânea é limitada e os poços passam de 30m de profundidade (hoje abastecida pelo açude Armando Ribeiro Gonçalves, rio Açu - PB/RN).
No telhado da casa habitam inúmeros animais - ratos, cobras, lagartixas, morcegos insetos diversos e transitam galinhas e gatos domésticos, todos fazendo suas "necessidades" no telhado; capacidade da cisterna menos de 100m3, logo secava, enquanto ressecava a lona (no intenso calor) preta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário