Educação Ambiental engloba todas as formas de conhecimento humano; quando abordamos estudos sobre uma região, um lugar no NE, que a mídia, por desinformação, ou fantasia costuma super dimensionar os recursos, as riquezas naturais, e dados da economia, densidade demográfica, desenvolvimento o contradiz, cabe-nos como Fonte de Informação, de educação ambiental, fazer no lugar uma pesquisa In Loc, com de senso de responsabilidade e com espírito de justiça e verdade; Galinhos, RN (existe porto de Galinhos em PE) uma pequena cidade no litoral RN, na Península de galinhos, nome de um peixe, abundante nessa área, foi por muitos anos um colônia de pescadores; 2m de altitude, menos de 3.000 habitante (3º menor do RN) no município de 340 km2; o acesso á cidade é feito por barcos tendo em vista que a estrada, sobre as dunas Nuas (desprovidas de vegetação) que liga a cidade ao Continente, é frequentemente aterrada pelos ventos; Galinhos está no litoral mais seco do RN que vai até a divisa RN/CE, a exemplo de Areia Branca, Macau; a cidade, área urbana, ocupa menos de 30% da Península , e ocupa a parte menos atacada pelo fluxo de areia imposto pelos ventos; a renda do município se limita as atividades pesqueiras, e mais recentemente empregos nas Eólicas; há exploração de SAL e na área há exploração petróleo, com empresas e empregos nessa atividade; a produção agropecuária (no continente) nesse município é baixíssima tendo em vista a escassez de chuvas e sem reservatório de água doce, nem rios, nem poços tubulares com água doce, inclusive grande déficit hídrico no abastecimento (feito com água salobra dos poços) da cidade; devido a baixa altitude da área urbana não há esgotamento sanitário, mas, fossas, que quando enchem são esvaziadas ( carros pipas, limpadoras de fossas) no Mar; não tem controle de destinação, ou tratamento de lixo na área urbana, e o alto custo para levá-lo ao Continente está fora do alcance econômico de galinhos, quase sempre enterrado, que com o vento, ou banhado pelo Mar, aflora, sendo assim rebocado para o Mar. A água de beber: um botijão de 20 litros da chamada água mineral, originária da zona da mata RN, custa o triplo do que custaria na Fonte em Parnamirim- RN, por exemplo. Na literatura ambiental em voga não há qualquer ideia, governamental, ou acadêmica, de tornar Galinhos um lugar turístico que disponha de água de se beber, tratamento e destinação do lixo e dos excrementos. Mas com a média de 300mm de chuvas ao ano, há uma Luz no fim do mundo.
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